O mercado passou a ver a taxa básica de juros (Selic) em 7,25% tanto ao final deste ano quanto no próximo depois de o Banco Central ter acelerado o ritmo de aperto monetário e indicado que deve repetir a dose devido às pressões inflacionárias.
Anteriormente, os especialistas consultados na pesquisa Focus realizada pelo Banco Central viam a Selic a 7,0% em ambos os anos.
Na semana passada, o BC subiu a Selic em 1 ponto percentual, a 5,25% ao ano, apontando que para domar as pressões inflacionárias a necessidade agora é de uma taxa básica de juros acima do patamar neutro, ou seja, em nível suficiente para desaquecer a economia. Agora a expectativa é pela divulgação da ata desse encontro, na terça-feira.
O levantamento semanal apontou novo aumento nas expectativas de inflação, com a alta do IPCA calculada agora em 6,88% em 2021 e 3,84% em 2022, de 6,79% e 3,81%, respectivamente, na semana anterior.
O centro da meta oficial para a inflação em 2021 é de 3,75% e para 2022 é de 3,50%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.
Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento permaneceu em 5,30% este ano e caiu 0,05 ponto percentual para 2022, a 2,05%.
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