A NuInvest divulgou na quarta-feira (1) a recomendação de sua carteira de small caps para o mês de dezembro. As atualizações para o período são a entrada de Jalles Machado (JALL3) e Unifique (FIQE3), e a redução da participação de CSU (CARD3) e Méliuz (CASH3).
O analista Murilo Breder comenta sobre a queda dos últimos meses das ações e por que ela é pior do que parece para as empresas de menor porte, mas afirma que a carteira não foi prejudicada.
Confira abaixo a lista das small caps que compõem a carteira da NuInvest em novembro:
Empresa | Código | Alocação | Preço Atual |
Ferbasa | FESA4 | 15% | R$ 44,66 |
Jalles Machado | JALL3 | 15% | R$ 8,9 |
Kepler Weber | KEPL3 | 15% | R$ 31,11 |
Petz | PETZ3 | 15% | R$ 18,38 |
BrasilAgro | AGRO3 | 10% | R$ 23,93 |
Aeris | AERI3 | 5% | R$ 7,98 |
Aura Minerals | AURA33 | 5% | R$ 44,63 |
CSU | CARD3 | 5% | R$ 11,99 |
Irani | RANI3 | 5% | R$ 6,85 |
Méliuz | CASH3 | 5% | R$ 2,72 |
Unifique | FIQE3 | 5% | R$ 6,29 |
Breder ressalta que apesar de a carteira obter um desempenho melhor em relação ao índice SMLL da B3 e aos principais fundos de small caps existentes no mercado, o retorno passado não é garantia de retorno futuro. A volatilidade que tem crescido no mercado devido ao cenário fiscal brasileiro, que agora também tem sofrido com o temor da variante ômicron, torna necessária a diversificação dos ativos para se proteger do que está por vir.
A partir do mês de dezembro, a carteira passa a incluir os ativos de Jalles Machado (JALL3), com 10% de exposição, e Unifique (FIQE3), com 5%.
Segundo o analista, a Jalles Machado está em um bom momento devido a uma combinação de câmbio desvalorizado e preços elevados de açúcar e etanol. Já a Unifique foi incluída pela “receita previsível e recorrente com um valuation convidativo”.
Além disso, o NuInvest reduziu a posição ao setor de tecnologia, com CARD3 passando de 15% para 10% e CASH3 indo de 10% para 5%. A carteira também terá redução em 5% da exposição em Aura Minerals (AURA32), que agora corresponde a 5% da carteira (10% anteriormente).
“A redução de exposição ao setor de tecnologia ocorre devido a um cenário inflacionário e de alta de juros que não deve se limitar apenas à 2021, mas que tende a persistir durante ao longo de 2022. Companhias de tecnologia, cujo valor está naquilo a companhia pode desenvolver no futuro, sofrem mais nesse cenário”, comenta Murilo.
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