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Finanças

88% dos investidores institucionais acreditam em alta de criptomoedas

Além de ganhos, institucionais investem em criptomoedas almejando diversificação do portfólio e proteção contra inflação.

*ARTIGO

Os investidores institucionais estão dispostos a enfrentar a volatilidade em busca de retornos e proteção contra o cenário macroeconômico global conturbado. Neste sentido, as criptomoedas estão ganhando cada vez mais espaço — e confiança — deles.

De acordo com um recente relatório divulgado pela Binance Research, 88% dos investidores institucionais acreditam que o mercado cripto passará por novos ciclos de alta ao longo da próxima década. 

O relatório, intitulado “Institutional Crypto Outlook Survey”, revelou ainda que esses big players estão interessados não só no potencial de ganho das criptomoedas, mas também em diversificar seus portfólios.

Institucionais buscam criptomoedas por alguns motivos, entre eles o retorno, proteção contra inflação e diversificação de portfólio. (Imagem: Reprodução/relatório Institutional Crypto Outlook Survey)

Essa expectativa evidencia que os investidores institucionais estão reconhecendo cada vez mais o valor e o potencial das criptomoedas como uma classe de ativos legítima.

Tal tendência reflete a busca por alternativas que fujam das políticas monetárias impostas pelos bancos centrais, enxergando-as como uma forma de contornar a inflação. Ou seja, o posicionamento dos institucionais reflete que eles não tem só um panorama otimista de curto prazo para as criptomoedas, mas também de longo prazo.

Passado, presente e futuro

Apesar das turbulências recentes enfrentadas pelo mercado de criptomoedas, incluindo falências de empresas como a FTX e ações regulatórias no Brasil e no mundo, 47,1% dos investidores institucionais mantiveram suas alocações em criptos ao longo do último ano, quando o mercado desabou.

Entre os quase 90% dos investidores institucionais otimistas com o futuro das criptomoedas na próxima década, 63,5% esperam um desempenho positivo nos próximos 12 meses, sem contar que a metade dos big players ouvidos no estudo planeja aumentar sua alocação no curto prazo.

Apenas 4,3% dos investidores institucionais não pretendem aumentar suas exposições em criptomoedas. (Imagem: Reprodução/relatório Institutional Crypto Outlook Survey)

Por sua vez, o enfoque no investimento a longo prazo se baseia na visão de que a adoção das criptomoedas tende a crescer ano após ano, permitindo um desenvolvimento mais robusto e relevante do setor, enquanto as variações e volatilidade de curto prazo são relativizadas. 

Mais informações importantes

Outra descoberta do estudo foi referente aos mecanismos que poderiam trazer mais investimento institucionais para o mercado de criptomoedas.

Para atrair mais capital, 26,9% dos entrevistados disseram que acreditam ser necessário o desenvolvimento de novos casos práticos de uso para as criptomoedas. Já outros 25,3%, apontam uma maior clareza regulatória como elemento fundamental para que isso ocorra.

Para institucionais, novos casos de usos e regulamentação são os pilares principais para atrair novos big players para o setor. (Imagem: Reprodução/relatório Institutional Crypto Outlook Survey)

Além disso — e como já era de se esperar —, é importante ressaltar que o bitcoin (BTC) é a criptomoeda mais bem-vista pelos investidores, com 47,3% expressando uma visão positiva sobre ela.

Para um bom investidor, meia palavra basta

Os insights do relatório não se limitam apenas ao setor institucional. Eles são um chamado para que investidores “comuns” também considerem as criptomoedas como parte de sua estratégia de investimento

A perspectiva otimista em relação ao potencial de valorização das criptomoedas ultrapassa o mero achismo: ele é reflexo de um amadurecimento do mercado e a consolidação das criptomoedas como uma classe de ativos relevante. 

À medida que os investidores institucionais demonstram confiança no futuro das criptomoedas, fica evidente a necessidade de considerar, no mínimo, estudá-las para compreender melhor seus fundamentos.

Ficar de fora do setor pode significar perder uma das maiores revoluções financeiras e, por que não, sociais, dos tempos modernos.

Mayara é co-autora do livro “Trends – Mkt na Era Digital”, publicado pela editora Gente. Multidisciplinar, apaixonada por tecnologia, inovação, negócios e comportamento humano.

*As informações, análises e opiniões contidas neste artigo são de inteira responsabilidade do autor e não do InvestNews.

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