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Finanças

Natura se destaca no Ibovespa; Méliuz sobe repercutindo cenário externo

Em meio à divulgação de balanços do quarto trimestre, os papéis do Bradesco despencaram, enquanto os da Klabin operavam em alta.

natura
The logo of Natura is picture at the company headquarters in Sao Paulo, Brazil December 19, 2019. REUTERS/Amanda Perobelli

A Natura, empresa brasileira de cosméticos, destacou-se nesta quarta-feira (9) entre todos os papéis do principal indicador da B3, o Ibovespa. As ações da empresa de cashback Méliuz também ficaram entre as maiores altas.

A produtora de papel Klabin também operou no positivo em meio à divulgação de balanço financeiro, mas virou e encerrou o pregão em queda. Na mesma linha, as ações do banco Bradesco amargavam as maiores perdas do indicador após a companhia reportar lucro abaixo do esperado pelo mercado.

Com forte peso no índice, os papéis da petroleira Petrobras subiram e da mineradora Vale subiram.

Os papéis da BR Malls também tiveram um pregão de recuperação. A companhia informou que entrou em negociação com a concorrente Ancar Ivanhoe para uma possível combinação de portfólios.

Natura e Méliuz

No dia, o principal destaque do Ibovespa foi a Natura (NTOC3), que subiu 7,83%, para R$ 23,55. Na mesma linha, a Méliuz (CASH3) subiu 5,71%, para R$ 2,96, no topo das altas do Ibovespa. Os papéis da companhia repercutiram os índices dos Estados Unidos que abriram em alta nesta quarta-feira, com ações de alto crescimento subindo por lá.

Klabin

A unit da Klabin (KLBN11), apesar de ter operado em alta durante o dia, encerrou em queda de 0,56%, para R$ 25,03. A empresa reportou lucro líquido de R$ 1,050 bilhão no quarto trimestre, valor 21% inferior em comparação com o mesmo período de 2020. A receita líquida durante o período foi de R$ 4,581 bilhões, montante 39% acima do mesmo período de 2020. Já a receita líquida total no ano de 2021 foi de R$ 3,756 bilhões, alta de 6% sobre o ano anterior.

Bradesco

A ação ordinária do Bradesco (BBDC3) caiu 8,80%, negociada a R$ 17,21, enquanto o papel preferencial perdia 8,58%, para R$ 20,77. O banco anunciou lucro recorrente de R$ 6,613 bilhões entre outubro e dezembro do ano passado, queda de 2,8% ante mesma etapa de 2020. A previsão média de analistas consultados pela Refinitiv era de R$ 6,916 bilhões. Sem ajustes, o lucro caiu 42% ano a ano, para R$ 3,17 bilhões.

Petrobras e Vale

O papel preferencial da Petrobras ( PETR4)) subiu 0,38%, para R$ 31,95, após dois pregões consecutivos de queda. A Vale (VALE3), que mais cedo registrava perdas, passou a operar em alta de 0,02%, para R$ 91,41.

BR Malls

A operadora de shopping centers BR Malls (BRML3) subiu 1,83%, a R$ 9,44, depois de encerrar a sessão da véspera em queda de 3,64%, entre as maiores do Ibovespa. A companhia confirmou que entrou em negociações com a Ancar Ivanhoe sobre uma possível combinação de portfólios, após rejeitar uma oferta de fusão da rival Aliansce Sonae (ALSO3). O jornal Valor Econômico informou na segunda-feira que a BR Malls buscava absorver cinco ou seis shoppings que seriam desmembrados do portfólio da Ancar no acordo.

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