O Ibovespa, índice da B3, fechou o mês de março com queda de 29,9%. Este foi o pior trimestre da bolsa, que perdeu de janeiro até hoje 36,86%. Seguindo esse clima de pessimismo, nesta terça-feira (31) o pregão encerrou em queda de 2,17% aos 73.019 pontos.
O dólar teve alta de 0,23% cotado a R$ 5,194. Na máxima do dia, a moeda americana chegou a R$ 5,211.
Entre as ações mais negociadas do dia subiam: os papéis da Petrobras (PETR4) que avançou 4,56%, cotados a R$ 13,99. E as ações da Vale (VALE3), com alta de 3,47%, cotadas a R$ 43,22.
Ainda nas mais negociadas do dia caíram: Magazine Luiza (MGLU3), que perdeu 6,27%, com as ações cotadas a R$ 38,99. Os papéis do Itau Unibanco (ITUB4) que recuaram 4,23%, negociados a R$ 23,09. E as ações do Bradesco (BBDC4) com queda de 3,44%, cotadas a R$ 20,77.
Destaques da Bolsa
O destaque positivo do dia foi da Suzano (SUZB3), que teve a maior alta e avançou 5,30%, cotada a R$ 35,79. Ainda entre as maiores altas do dia estavam as ações ordinárias e preferencias da Petrobras que subiram 5,21% (PETR3) e 4,56% (PETR4), negociadas a R$14,14 e R$13,99, respectivamente.
O destaque negativo do dia foi do setor educativo. A Cogna (COGN3) teve a maior baixa do dia, recuando 20,95% com seus papéis cotados a R$ 4,00. Ainda neste setor caiu a holding Yduqs (YDUQ3) que perdeu 17,18%, com as ações negociadas a R$ 22,17. A CVC Brasil (CVCB3) também estava entre as maiores quedas do dia, com baixa de 14,29%, cotada a R$ 11,10.
Dinâmica de mercado
Nesta terça-feira (31), o Ibovespa virou para queda seguindo o desempenho volátil dos mercados americanos. A Dow Jones também teve seu pior trimestre, desde 1987, recuando 1,84%.
Apesar da recuperação da China, segunda maior economia do mundo, frente ao Covid-19, os investidores ainda permanecem atentos ao impacto dos mercados. No Brasil, o Ibovespa teve o pior trimestre da história, com queda acumulada de 36,86% em 2020. Já o coronavírus fez 201 mortos e tem 5717 infectados pela pandemia.
Apesar da volatilidade, as bolsas da Europa encerraram a terça em alta, reagindo a estímulos financeiros do governo para conter a pandemia. O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o pregão em alta de 1,65%, aos 320,06 pontos.
Mesmo com a situação complexa para o petróleo, os contratos futuros fecharam o dia sem sinal único, com foco na recuperação economia da China. Contudo, para a commoditie também foi o prior trimestre da história e o pior mês.
O petróleo WTI para maio fechou em alta de 1,94%, a US$ 20,48 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para junho recuou 0,26%, a US$ 26,35 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
