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Finanças

Bolsa fecha em alta de mais de 2% e dólar cai, de olho em eleições no Congresso

Depois da maior queda desde outubro, Ibovespa tenta se manter no terreno positivo.

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A bolsa de valores brasileira fechou em alta nesta segunda-feira (1), com investidores de olho nas eleições no Congresso. O dólar fechou em queda em relação ao real, devolvendo parte de seus ganhos recentes em meio à melhora do sentimento global.

O principal índice da B3, o Ibovespa, fechou em alta de 2,13%, aos 117.518 pontos. Já o dólar comercial terminou o dia em R$ 5,4488, queda de 0,4%.

O mercado monitora a disputa pelas presidências da Câmara dos Deputados e do Senado, em buscas de pistas sobre a possibilidade de um avanço da agenda das reformas econômicas. Na Câmara, Arthur Lira (PP-AL) – aliado do presidente Jair Bolsonaro – e Baleia Rossi (MDB-SP) – candidato do atual chefe da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ) – são os principais nomes. No Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) – apoiado por Bolsonaro e pelo PT – e Simone Tebet (MDB-MS) são os postulantes.

“Ter dois aliados no comando da Câmara e do Senado será logicamente positivo para o governo… Isso, entretanto, não significa que haverá alinhamento automático dos presidentes aos anseios do governo”, disse em relatório a Dominium Consultoria, especializada em relações institucionais e governamentais.

“Não tendo obstáculos no Congresso, a chave das reformas dependerá mais do que engajamento e compromisso de Bolsonaro e dos cálculos políticos que o presidente fará, ponderando os efeitos econômicos (corte de gastos) e popularidade/desgaste do governo, tendo como meta a reeleição em 2022”, acrescentou a casa.

A Fitch Ratings disse nesta segunda que o ano de 2021 será chave para o governo brasileiro revitalizar sua agenda de reformas fiscais, antes das eleições de 2022, mas ponderou que a incerteza política nubla o cenário.

Além do foco na eleição no Legislativo, as atenções também estavam voltadas para a greve dos caminhoneiros, que, apesar das tentativas de negociação do governo, foi mantida para esta segunda. O movimento, no entanto, não foi marcado por manifestações pontuais.

Na semana passada, o Ibovespa recuou 3,2%, em seu último pregão, chegando aos 115.079 pontos e acumulando uma queda de 1,96%. O dólar fechou a sexta-feira negociado a R$ 5,4745, subindo 0,69%. No mês de janeiro, acumulou valorização de 5,46%.

Bolsas globais

O índice S&P 500 registrou seu maior ganho percentual diário desde 24 de novembro nesta segunda após forte liquidação na semana passada, enquanto papéis de tecnologia puxaram a alta do mercado no dia em que ações do setor de mineração subiram a reboque do salto nos preços da prata liderado por investidores de varejo.

  • O índice Dow Jones subiu 0,76%, a 30.212 pontos
  • O S&P 500 ganhou 1,605174%, a 3.774 pontos
  • O índice de tecnologia Nasdaq avançou 2,55%, a 13.403 pontos.

As ações da China fecharam em alta , recuperando-se da queda apresentada na semana anterior depois que o crescimento da atividade industrial em janeiro mostrou uma retomada contínua no país. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 1,23%.

  • Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 1,55%, a 28.091 pontos.
  • Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 2,15%, a 28.892 pontos.
  • Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 0,64%, a 3.505 pontos.
  • O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 1,23%, a 5.417 pontos.
  • Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 2,70%, a 3.056 pontos.
  • Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 1,80%, a 15.410 pontos.
  • Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,21%, a 2.896 pontos.
  • Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,84%, a 6.663 pontos.

*Com Reuters

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