Para Luis Stuhlberger, a correção dos mercados brasileiros em agosto trouxe algumas oportunidades de compra.
O fundo Verde, que sobe mais de 22.900% após taxas desde o seu lançamento em 1997, aumentou alocações em ativos domésticos após um pano de fundo desfavorável a mercados emergentes no mês passado ter acentuado o temor dos investidores a respeito do cenário fiscal do Brasil.
O Brasil foi atingido “em cheio” pela alta de juros globais e preocupações sobre a atividade econômica na China, fazendo com que o ruído local sobre o quadro fiscal fosse “exacerbado e tirado da sua devida proporção”, diz o fundo, em carta a cotistas.
“Estamos focados na resiliência do crescimento, que continua a surpreender positivamente, e nas oportunidades que aparecem por conta de deslocamentos técnicos nos mercados locais”, disse a Verde, que gere R$ 27 bilhões.
O principal fundo da Verde ampliou sua exposição à bolsa brasileira e aumentou a venda de dólar contra o real. O Verde, que ficou estável em agosto, manteve posição comprada em inflação implícita no Brasil.
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