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Finanças

Dólar cai para R$ 5,25, acompanhando exterior

Ibovespa subiu em meio ao apetite por risco no exterior, ainda que possivelmente passageiro.

O dólar caiu pela segunda sessão consecutiva frente ao real nesta terça-feira. O Ibovespa engatou a segunda alta seguida, apoiado novamente por Wall Street, mas também pelo avanço de Vale (VALE3) após números de produção e vendas e disparada de Natura&Co (NTCO3), que avalia IPO de sua unidade Aesop.

A baixa da moeda norte-americana veio pressionada pelo movimento global de apetite por risco na esteira de uma reviravolta fiscal no Reino Unido, embora temores de um aperto monetário muito agressivo nos Estados Unidos persistissem, limitando pontualmente as perdas.

No dia, o Ibovespa avançou 1,91%, aos 115.795 pontos. Já o dólar recuou 0,94%, negociado a R$ 5,2527.

Cenário externo

O departamento de pesquisas e estudos econômicos do Bradesco destacou em relatório desta manhã a reação positiva dos mercados externos ao alívio das tensões fiscais no Reino Unido.

O novo ministro das Finanças britânico, Jeremy Hunt, descartou na segunda-feira o plano econômico da primeira-ministra Liz Truss, que vinha provocando ondas de estresse no mercado de títulos britânicos desde o final de setembro, uma vez que previa grandes cortes de impostos sem compensação por parte do governo.

O Citi disse em relatório desta terça-feira que vê um “início mais calmo para a semana”, mas alertou que o quadro geral não parece ter mudado significamente e segue apontando para um dólar globalmente mais robusto, uma vez que o banco central dos Estados Unidos não ofereceu qualquer sinal de alteração em sua trajetória agressiva de alta de juros.

O Federal Reserve (Fed) já subiu os juros norte-americanos em 3 pontos percentuais desde março deste ano de forma a controlar uma inflação persistentemente alta, e contratos futuros vinculados a sua taxa básica embutem nova alta de 0,75 ponto percentual, pelo menos, em sua reunião de política monetária de novembro.

Cenário interno

Na cena local, investidores digeriram pesquisa Ipec do dia anterior, que mostrou pequenas variações nas intenções de voto tanto para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que registra agora 50%, quanto para o candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), com 43%.

Nesta terça, o Ipespe anunciará os resultados de sua sondagem mais recente sobre a disputa presidencial, que deve ser avaliada de perto por participantes do mercado à medida que o segundo turno do pleito presidencial do final deste mês se aproxima.

A pauta macroeconômica trouxe mais um dado benigno sobre o comportamento de preços no país, com o IGP-10 de outubro acelerando a queda para 1,04%, de recuo de 0,9% em setembro.

Bolsas mundiais

Wall Street

Wall Street caminha para mínimas de junho com temores de recessão 26/10/2020 REUTERS/Mike Segar

As ações dos Estados Unidos fecharam em alta pelo segundo dia consecutivo nesta terça-feira, depois que resultados trimestrais sólidos do Goldman Sachs e Lockheed Martin diminuíram as preocupações sobre uma temporada de balanços corporativos fracos.

De acordo com dados preliminares, o S&P 500 ganhou 1,19%, para 3.721,80 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,93%, para 10.774,69 pontos. O Dow Jones subiu 1,19%, para 30.544,26 pontos.

Europa

As ações europeias subiram pela quarta sessão consecutiva nesta terça-feira, ampliando o rali do pregão anterior provocado pela reversão histórica do plano fiscal do Reino Unido, com os investidores mantendo-se atentos aos balanços corporativos para avaliar as perspectivas econômicas.

  • Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,24%, a 6.936,74 pontos.
  • Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,92%, a 12.765,61 pontos.
  • Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,44%, a 6.067,00 pontos.
  • Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,93%, a 21.518,78 pontos.
  • Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,72%, a 7.611,30 pontos.
  • Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,48%, a 5.399,98 pontos.

Ásia e Pacífico

As ações da China fecharam com leve queda nesta terça-feira, em dia de volatilidade com as empresas estatais tomando medidas para estabilizar os mercados em meio ao congresso em andamento do Partido Comunista.

  • Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 1,42%, a 27.156 pontos.
  • Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 1,82%, a 16.914 pontos.
  • Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,13%, a 3.080 pontos.
  • O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 0,21%, a 3.838 pontos.
  • Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 1,36%, a 2.249 pontos.
  • Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 1,22%, a 13.124 pontos.
  • Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,34%, a 3.025 pontos.
  • Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 1,72%, a 6.779 pontos.

*Com informações da Reuters.

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