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Finanças

Mercados emergentes sofrem saídas de US$ 9,8 bi em março

Por outro lado, fluxo para América Latina é o maior desde julho.

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Os mercados emergentes sofreram seus primeiros fluxos de saída de portfólio em um ano em março, com investidores abandonando ativos chineses e cada vez mais ansiosos com os recentes eventos geopolíticos, mostrou um relatório do Instituto de Finanças Internacionais (IIF) nesta terça-feira (5).

Mas, regionalmente, a América Latina registrou entrada líquida de US$ 10,8 bilhões, em comparação com ingresso de US$ 7,7 bilhões em fevereiro passado e saída de US$ 5,7 bilhões em março de 2021. Os dados mostraram que esse foi o maior fluxo positivo para a região desde julho de 2021.

As saídas líquidas de carteiras de mercados emergentes como um todo chegaram a US$ 9,8 bilhões em março, após captação de US$ 13,3 bilhões em fevereiro. As ações perderam US$ 6,7 bilhões, enquanto as vendas de títulos totalizaram US$ 3,1 bilhões.

O IIF afirmou que as saídas da China –no valor de US$ 11,2 bilhões no mercado de títulos e de US$ 6,3 bilhões nas ações– são uma “dinâmica sem precedentes que sugere uma rotação de mercado” para longe dos ativos da segunda maior economia do mundo. Esta é a primeira vez que a China registra saídas líquidas de suas ações desde setembro de 2020.

Os mercados emergentes excluindo a China registraram aportes líquidos de US$ 8,2 bilhões no mercado de dívida e saída marginal de menos de US$ 400 milhões nas ações. O relatório de março não incluiu números específicos para a Rússia.

“À frente, vemos uma maior volatilidade na dinâmica dos fluxos, já que alguns países atingiram o fundo do poço e podem se beneficiar dos preços mais altos das commodities, mas também podem estar muito expostos a fatores de risco”, disse Jonathan Fortun, economista do IIF, em comunicado.

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