Olá investidor!
Hoje vamos falar de um setor que não pode faltar dentro de uma carteira de ações diversificada e compartilhar uma das nossas empresas preferidas que faz parte da carteira de ações Easy Top 10.
Para acompanhar a carteira Easy Top 10 na íntegra, clique aqui.
O setor que estamos falando é o de Energia Elétrica. Segue abaixo algumas das caraterísticas e riscos que envolvem empresas do setor:
É considerado um dos setores mais defensivos da bolsa e de grande representatividade no índice Bovespa, pagador de gordos dividendos, fornece serviços essenciais e de utilidade pública que sofrem menor impacto no atual contexto de pandemia e de outras crises, possui maior previsibilidade de receitas com concessões de longo prazo, demanda resiliente, baixa necessidade de reinvestimentos e elevada barreira de entrada para novos players.
Risco: medidas impostas pelas autoridades governamentais que podem favorecer inadimplentes durante a crise ou congelar reajustes, redução de consumo das indústrias, além do clima que pode prejudicar o setor de geração que na sua maior parte advém de hidrelétricas.
O setor de Energia Elétricas possui várias empresas que vão desde geração e transmissão, até a distribuição de energia nos centros urbanos.
Porém, em qual delas devemos investir neste momento?
Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. (TAESA)
A Taesa é um dos maiores grupos privados de transmissão de energia elétrica do Brasil em termos de Receita Anual Permitida (RAP). A empresa é exclusivamente dedicada à construção, operação e manutenção de ativos de transmissão, com 10.980 km de linhas em operação e 2.599 km de linhas em construção, totalizando 13.579 km de extensão e 97 subestações. Além disso, possui presença em todas as 5 Regiões do país (18 Estados e o Distrito Federal). Com R$ 9,8 bilhões em valor de mercado, atualmente a TAESA detém 39 concessões de transmissão com prazo médio de 16,5 anos,
Outro ponto forte da companhia é a distribuição de dividendos consistente, payout histórico acima de 70%, que só é possível graças as receitas altamente previsíveis, fixas e reajustadas anualmente pela inflação. Apenas em 2020, a TAEE11 já distribuiu para seus acionistas R$ 1,6917 por ação, que considerando o preço de fechamento do dia 11 de setembro, representa 5,96%. Em um contexto de taxa Selic a 2% ao ano, não é nada mal, né?
Negociada a um preço/lucro baixo, de 7,31, uma margem líquida de 54,11% e um retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) de 24,7%, TAEE11 é uma máquina de gerar caixa e a baixa necessidade de reinvestimento permite que os acionistas recebam gordos dividendos. Porém, se você procurar uma empresa com forte crescimento de receita e lucro, esta não é uma característica da Taesa.
Análise Técnica (TAEE11): após o forte movimento de recuperação do Ibovespa, que valorizou mais de 60% desde o fundo do poço em março, TAEE11 também seguiu este movimento, porém com valorização abaixo de 15% no período. Movimentos menos voláteis são características deste setor, porém ainda observamos espaço no gráfico para uma recuperação mais acentuada. Neste momento, a tendência principal está indefinida (movimento lateral), após a recuperação recente. Acreditamos ser um bom ponto de entrada para este ativo de alta qualidade e fundamental para uma carteira diversificada.
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* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico.
