*ARTIGO
Nos últimos anos, a Samsung foi uma das maiores empresas do mundo a se envolver com softwares para criptomoedas. E, no início de julho, a big tech apresentou um novo chip capaz de mudar a história da mineração do bitcoin (BTC).
O seu novo hardware de última geração, que será focado na computação de alto desempenho, usa a tecnologia 3 nanômetros (nm). Em outras palavras, possui baixo consumo de energia e alta eficiência, tornando extremamente atrativo para os mineradores da maior criptomoeda do mercado.
Afinal, hoje os equipamentos mais eficientes operam com semicondutores de 5nm. Portanto, uma nova leva de máquinas ASIC com semicondutores de 3nm, equipamento usado na mineração de bitcoin, pode significar quase 50% a mais de eficiência.
Mineração do bitcoin
A mineração do bitcoin é o mecanismo pelo qual se registra e valida transações sem a necessidade de um controle central. Além disso, também é o processo que emite novos bitcoins.
Ela é feita pelos validadores de rede, os mineradores, através do gasto de energia, conhecido como Prova de Trabalho ou Proof-of-Work (PoW).
Na prática, e de uma forma simplista, minerar bitcoin consiste em manter uma máquina ligada para validar as transações da rede descentralizada, tornando o processo não só custoso, mas inviável para muitas pessoas.
Contudo, é indispensável saber que, quanto maior a capacidade computacional fornecida, maior é a segurança da rede.
Por que os novos chips são promissores?
O ponto-chave é perceber que esses novos chips podem ser utilizados para resolver uma lacuna presente no setor da mineração: o alto consumo de energia.
Esse lançamento tem uma relevância maior do que algumas pessoas podem imaginar, pois a Samsung é uma das principais concorrentes da Bitmain, atualmente a maior fabricante de máquinas ASIC do mercado.
De acordo com informações do portal “The Elec”, a Samsung venderá os nanochips ou semicondutores para a PanSemi, grande empresa chinesa que também fabrica chips usados na mineração da criptomoeda.
Projetos como esse contribuem para que a rede bitcoin seja cada vez mais sustentável, segura e atraia novos participantes e interessados pelo ouro digital — para o desespero dos haters.
*Mayara é co-autora do livro “Trends – Mkt na Era Digital”, publicado pela editora editora Gente. Multidisciplinar, apaixonada por tecnologia, inovação, negócios e comportamento humano. |
*As informações, análises e opiniões contidas neste artigo são de inteira responsabilidade do autor e não do InvestNews.
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