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3 fatos para hoje: dividendos da Petrobras; Ilan Goldfajn na presidência do BID

Petrobras confirmou a distribuição da 2ª parcela da remuneração aos acionistas, aprovada no dia 3 de novembro pelo seu conselho de administração.

1 – Após aval de ministro do TCU, Petrobras confirma pagamento de dividendos

A Petrobras (PETR3 e PETR4) confirmou na noite desta sexta-feira (18) a distribuição da segunda parcela da remuneração aos acionistas, aprovada no dia 3 de novembro pelo seu conselho de administração. A notícia vem horas depois de a estatal ter tomado conhecimento de despacho do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Augusto Nardes, que negou a cautelar solicitada pelo Ministério Público para suspender o pagamento dos dividendos aprovados no terceiro trimestre de 2022.

A Petrobras reitera que os dividendos serão pagos em duas parcelas. A primeira, no valor de R$ 1,67445 por ação preferencial e ordinária, em 20 de dezembro. A segunda, no valor de R$ 1,67445 por ação preferencial e ordinária, em 19 de janeiro.

Deste total, R$ 1,600192 líquido por ação ordinária e preferencial em circulação são dividendos e R$ 0,074258 bruto por ação ordinária e preferencial em circulação são de Juros sobre Capital Próprio (JCP).

A data de corte é dia 21 de novembro de 2022 para os detentores de ações de emissão da Petrobras negociadas na B3 e dia 23 de novembro de 2022 e a record date para os detentores de American Depositary Receipts (ADRs) negociados na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE).

As ações da Petrobras serão negociadas “ex-direitos” na B3 e as ADRS na NYSE a partir de 22 de novembro de 2022. O pagamento da segunda parcela para os detentores de ações de emissão da Petrobras negociadas na B3 será realizado no dia 19 de janeiro de 2023 e para os detentores de ADRs a partir de 26 de janeiro de 2023.

O valor da segunda parcela será atualizado pela variação da taxa Selic de 31 de dezembro de 2022 até a data do pagamento. As informações referentes à primeira parcela, a ser paga em 20 de dezembro de 2022 permanecem inalteradas conforme fato relevante de 3 de novembro.

Sobre os valores de JCP, incidirá imposto de renda conforme legislação vigente. As retenções de imposto de renda não serão aplicadas aos acionistas que comprovarem legalmente sua condição de imune e isento.

Ainda segundo a empresa, os dividendos e os JCP não reclamados no prazo de 3 (três) anos, a contar da data de início do pagamento, prescreverão e reverterão em favor da companhia.

2 – Ministério da Economia confirma escolha de Ilan Goldfajn para presidência do BID

O ministério da Economia confirmou oficialmente a escolha de Ilan Goldfajn neste domingo (20) para a presidência do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). “O resultado foi conquistado após campanha liderada pelo Ministério da Economia. O candidato brasileiro alcançou ampla maioria, superando os critérios de porcentual do capital votante do Banco e de apoio regional, o que permitiu que a eleição fosse concluída na primeira rodada”, enfatizou a Pasta por meio de nota divulgada neste domingo.

Durante a semana, o ex-ministro da Fazenda e então um dos membros do governo de transição do governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva, Guido Mantega, havia solicitado ao BID um adiamento da escolha de seu presidente. A ideia era indicar um nome que potencialmente fosse alinhado com a futura administração, mas depois da negativa da instituição, houve um aceno diplomático do Brasil reforçando que apoiaria o nome de Ilan.

O comunicado salientou que se trata da primeira vez que um brasileiro comanda a instituição, após ser estabelecida em 1959 e presidida por cidadãos de México, Chile, Uruguai, Colômbia e Estados Unidos da América. A Economia comentou também que o BID é a maior instituição financeira multilateral de fomento e integração do mundo e que atua em áreas como educação, saúde e infraestrutura para proporcionar qualidade de vida à população da América Latina e Caribe, sendo a principal fonte de financiamento para o desenvolvimento na região.

“A vitória do candidato é reconhecimento da plataforma apresentada pelo Brasil para o Banco que prioriza três eixos centrais”, trouxe a nota, destacando a infraestrutura física e digital, com mobilização de recursos privados e criação de oportunidades para a integração regional; o combate à pobreza, desigualdade e insegurança alimentar; e a mudança do clima e biodiversidade.

O processo eleitoral para a presidência do BID contou com a participação de candidatos de cinco países membros: Argentina, Brasil, Chile, México e Trinidad e Tobago. Os candidatos participaram de sabatina com representantes dos países que integram o Banco, no dia 13 de novembro, o que permitiu apresentarem suas prioridades para o BID e sugestões para a instituição contribuir a recuperação econômica da região.

Sobre Goldfajn, a Economia ressaltou que ele possui trajetória de destaque nos setores público e privado, além de ter experiência reconhecida como acadêmico. Ilan foi presidente do Banco Central do Brasil, entre os anos 2016 e 2019, e recentemente exerceu a posição de Diretor do Departamento de Hemisfério Ocidental no Fundo Monetário Internacional (FMI).

3 – China mantém taxa de empréstimos pelo 3º mês seguido em novembro

Sede do Banco do Povo da China, em Pequim 04/04/2020 REUTERS/Carlos Garcia Rawlins

A China deixou inalteradas suas taxas de empréstimo de referência pelo terceiro mês consecutivo nesta segunda-feira (21), já que o iuan mais fraco e uma saída de capital persistente continuavam a limitar a capacidade de Pequim de aliviar as condições monetárias para sustentar a economia.

Mas a demanda lenta por crédito e a piora das perspectivas de crescimento levaram alguns operadores e analistas de mercado a preverem uma redução marginal na taxa de referência de hipotecas já no próximo mês.

Como esperado, a taxa primária de empréstimo de um ano (LPR) foi mantida em 3,65%, enquanto a LPR de cinco anos permaneceu em 4,30%.

Pesquisa da Reuters com 22 observadores do mercado realizada na semana passada mostrou que todos os entrevistados esperavam que não houvesse nenhuma mudança na taxa LPR de um ano. Entretanto, cinco participantes esperavam uma redução da LPR de cinco anos.

A decisão sobre a LPR veio depois que o Banco do Povo da China rolou parcialmente na semana passada empréstimos de médio prazo a vencer e manteve a taxa de juros pelo terceiro mês consecutivo, o que sugere que as autoridades permaneciam atentas à possibilidade de enfraquecer mais o iuan ao afrouxar as condições monetárias.

(*Com informações da Reuters e Estadão Conteúdo)

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