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5 fatos para hoje: dividendos da Petrobras; desemprego na América Latina

Estudo do Banco Mundial apontou melhora relativa na taxa de empregos de alguns países latino americanos.

Imagem ilustrativa | Freepik

1- Emprego na América Latina teve recuperação, mas segue abaixo do pré-pandemia

Estudo do Banco Mundial publicado na segunda-feira (29) apontou que as taxas de emprego em alguns países da América Latina e do Caribe experimentaram uma recuperação relativa, embora, na maioria, as fiquem aquém dos níveis pré-pandêmicos. A qualidade dos empregos disponíveis também diminuiu, assim como o número de horas de trabalho remunerado por semana, segundo dados da pesquisa realizada junto ao Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Para a região como um todo, a taxa de emprego situou-se em cerca de 62%, quase 11 pontos porcentuais abaixo do nível pré-pandemia. Além disso, o emprego formal caiu 5,3% na região, enquanto o trabalho autônomo cresceu 5,7%, e a proporção de trabalhadores em pequenas empresas (máximo de quatro trabalhadores) aumentou 8%. Os “números apontam para uma deterioração da qualidade do emprego disponível”, afirma o Banco Mundial.

Os dados da pesquisa descobriram que 28% das pessoas empregadas antes da pandemia perderam seus empregos na região, e que e mais da metade (17%) destas pessoas deixou a força de trabalho. A pesquisa demonstrou ainda que a insegurança alimentar afeta 23,9% das famílias na América Latina e no Caribe. Este número é quase o dobro do relatado pelas famílias antes da pandemia – 12,8%, segundo o Banco Mundial, que lembra que, por sua vez, a maioria dos países apresentou melhora no quadro quando comparado com junho de 2020.

“O acesso aos serviços de saúde melhorou significativamente. No entanto, a porcentagem de pessoas não vacinadas contra a covid-19 permanece alta em alguns países, e Oito 8% da população regional não foi vacinada ou não deseja se imunizar. As pesquisas foram realizadas por telefone, abrangendo 24 países da região, e fornecem um panorama “instantâneo do bem-estar das famílias e suas percepções em relação à crise”, segundo o Banco Mundial.

2- Petrobras confirma previsão de US$ 60 bi a US$ 70 bi em dividendos até 2026

A Petrobras (PETR3; PETR4) confirmou, por meio de comunicado, a informação de que prevê distribuir entre US$ 60 bilhões e US$ 70 bilhões em dividendos entre 2022 e 2026. A informação foi dada pelo diretor Financeiro da estatal, Rodrigo Araújo, durante apresentação do Novo Plano de Negócios a Investidores, na semana passada. Deste total, de R$ 20 bilhões a R$ 25 bilhões serão destinados à União, principal acionista da empresa.

Em comunicado ao mercado, a Petrobras diz entender que as expectativas divulgadas sobre o montante dos dividendos a serem distribuídos não representam um Fato Relevante. Trata-se de um dos cenários concebidos pela administração a partir da aplicação da Nova Política, das informações contidas no Plano Estratégico (PE) 2022-2026 e de outros elementos que impactarão os resultados da companhia nos próximos anos.

3- Powell, do Fed, vê persistência da inflação e riscos da covid-19

O chair do Federal Reserve, Jerome Powell, afirmou na segunda-feira que continua a esperar que a inflação retroceda no próximo ano conforme a oferta e a demanda se equilibrarem, mas alertou que a nova cepa da covid-19 turva o cenário, e que os preços podem continuar a subir por mais tempo do que imaginado antes.

“É difícil prever a persistência e efeitos das restrições de oferta, mas parece agora que fatores que elevam a inflação vão persistir no próximo ano”, disse Powell em declarações preparadas para esta terça-feira no Comitê Bancário do Senado dos Estados Unidos, e divulgadas na segunda pelo Fed.

A economia continua a se fortalecer, e o mercado de trabalho a melhorar, elevando os salários, disse ele.

Mas o recente aumento nos casos de Covid-19 e o surgimento da nova variante ômicron “apresenta riscos negativos ao emprego e à atividade econômica e elevada incerteza para a inflação”, disse ele, destacando que preocupações relacionadas à saúde podem “reduzir a disposição das pessoas em trabalhar presencialmente, o que pode desacelerar o progresso no mercado de trabalho e intensificar os problemas na cadeia de oferta”.

Neste mês, o Fed começou a reduzir seu suporte à economia reduzindo gradualmente as compras de ativos a um ritmo que pode encerrá-las até junho próximo.

4- Adeus ao Gol e ao Uno após 4 décadas encerra o ciclo dos ‘carros populares’

Após quatro décadas de mercado, dois dos automóveis mais vendidos no País, responsáveis pela introdução de novas tecnologias e com legiões de fãs, vão deixar de ser produzidos. Os ícones Fiat Uno e Volkswagen Gol são os últimos “carros populares”, segmento que já respondeu por 70% das vendas no país.

Hoje classificados como “carros de entrada”, que são os mais baratos de cada marca, já não têm preços tão atrativos. Tecnologicamente defasados, não têm condições de receber melhorias em segurança e eficiência energética.

No próximo ano, a legislação estabelece índice menor de emissões para os novos carros. Em 2024, todos terão de ter controle de estabilidade, importante item de segurança.

Por igual razão a Volkswagen aposentou a Kombi em 2013, aos 56 anos. O Gol, hoje com 41 anos, ainda é o mais vendido da marca (empatado com o T-Cross), mas não tem a mesma representatividade que tinha nos 27 anos em que foi líder de mercado, de 1987 a 2014.

Com 51 mil unidades vendidas neste ano – 67% para frotistas – a aposentadoria do Gol deve ocorrer em 2022. Já o Uno deve sair de linha ainda este ano. Ele vendeu 19,3 mil unidades – 97% para frotistas.

5- Presidente-executivo do Twitter renuncia e será substituído por diretor de tecnologia

O presidente-executivo do Twitter (TWTR34), Jack Dorsey, renunciou ao cargo e o diretor de tecnologia, Parag Agrawal, será seu sucessor, informou a companhia nesta segunda-feira.

A saída de Dorsey marca o final de seu segundo mandato como presidente-executivo da rede social e ocorre em um momento em que a empresa tem acelerado lançamento de produtos depois de anos de críticas do mercado de que seu site estava ficando para trás de rivais, como Facebook e TikTok, em termos de inovação.

Mas, apesar da aceleração no lançamento de novos recursos, as ações do Twitter acumulam forte queda nos últimos meses, o que pressionou Dorsey a encerrar seu incomum acordo de ser presidente-executivo de duas companhias.

Dorsey renunciou do Twitter porque agora tem confiança sobre seu sucessor e vai se focar na empresa de meios de pagamentos digitais Square e outros objetivos como filantropia, afirmou uma fonte com conhecimento do assunto à Reuters.

O conselho de administração do Twitter estava se preparando para a saída de Dorsey desde o ano passado, acrescentou a fonte.

As ações da empresa subiram 9% e os papéis da Square avançaram 3% mais cedo.

(*Com informações de Reuters e Estadão Conteúdo)

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