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5 fatos para hoje: Educação deixa de gastar R$ 4,5 bi; GM com frota elétrica

Apenas em dezembro, os recursos sem destinação nos ministérios somam R$ 21,7 bi.

Milton Ribeiro Educação
(Brasília – DF, 16/07/2020) Solenidade de Posse do senhor Milton Ribeiro, Ministro de Estado da Educação (videoconferência). Foto: Isac Nóbrega/PR

1 – Empoçamento ficou em R$ 21,7 bi em dezembro de 2020, diz Tesouro

O empoçamento de recursos do governo federal fechou o ano em R$ 21,7 bilhões, segundo dados do Tesouro Nacional. O fenômeno ocorre quando os recursos já estão à disposição dos ministérios, mas não são gastos e não podem ser remanejados a outras áreas por causa de restrições impostas pelo Orçamento.

A pasta que ficou com o maior volume de recursos empoçados foi o Ministério da Educação, com R$ 4,5 bilhões.

Em seguida vêm os ministérios da Economia (R$ 3,7 bilhões), do Desenvolvimento Regional (R$ 2,5 bilhões), da Saúde (R$ 2,2 bilhões), Infraestrutura (R$ 2,0 bilhões) e Agricultura (R$ 1,6 bilhão).

O secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal, destacou que o nível de empoçamento ficou alto de junho a novembro, mas caiu em dezembro do ano passado.

“O crescimento do empoçamento em relação a anos anteriores é explicado pela menor execução do Bolsa Família e a rigidez maior do orçamento devido à nova sistemática de emendas de relator”, explicou Funchal.

2 – GM planeja ter maioria da frota de veículos com propulsão elétrica até 2035

A General Motors (GM) planeja ter a maioria dos veículos que produz com propulsão por meio de motores elétricos até 2035 e neutralizar as emissões de carbono até 2040.

A montadora informou que investirá US$ 27 bilhões em veículos elétricos e autônomos nos próximos cinco anos, um aumento de 35% em relação aos planos feitos antes da pandemia.

O objetivo é oferecer 30 modelos totalmente elétricos em todo o mundo até meados da década. Até o final de 2025, 40% de seus modelos americanos serão veículos elétricos.

A empresa planeja incluir crossovers, SUVs, sedans e caminhões em sua linha de veículos elétricos.

3 – Brasil terá papel-chave em negociações climáticas, diz Casa Branca

 O Brasil terá um papel-chave nas negociações climáticas do governo Joe Biden, disse a Casa Branca nesta quinta-feira.

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“Essa é uma grande prioridade para o presidente Biden, e é por isso que ele pediu para seu bom amigo, o ex-secretário (John) Kerry, liderar nosso esforço climático internacional. Certamente o Brasil será um parceiro-chave nisso”, disse a secretária de Imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, em entrevista coletiva.

Durante a campanha presidencial de 2020, Biden afirmou que a floresta amazônica está sendo “derrubada” e propôs que países ofereçam 20 bilhões de dólares ao Brasil para que o desmatamento seja interrompido –ou haveria “consequências econômicas”.

4 – Economia da França recua menos que o esperado no 4º tri apesar de lockdown

A economia da França contraiu muito menos do que o esperado no final do ano passado, mostraram dados oficiais divulgados nesta sexta-feira, conforme a crescente perspectiva de novo lockdown derruba as esperanças de uma recuperação no começo deste ano.

A segunda maior economia da zona do euro encolheu 1,3% nos últimos três meses do ano passado depois que a França entrou em um segundo lockdown devido ao coronavírus em outubro, disse a agência de estatísticas INSEE.

O recuo, após salto de 18,5% no terceiro trimestre depois de um primeiro lockdown, superou as expectativas de contração de 4% em pesquisa da Reuters com 28 economistas.

Também significa que, para todo o ano de 2020, a economia contraiu 8,3%, que embora seja a pior recessão no pós-guerra ainda foi melhor do que o recuo de 11% que o governo projetou em seus planos orçamentários.

5 – Economia alemã cresce 0,1% no 4º trimestre ante 3º trimestre

O Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha cresceu 0,1% no quarto trimestre de 2020 ante o terceiro trimestre em meio a restrições para conter o avanço da pandemia do novo coronavírus, segundo dados preliminares divulgados nesta sexta-feira (29), pela Destatis, como é conhecida a agência de estatísticas do país.

O resultado superou a expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam estabilidade do PIB alemão no período. Na comparação anual, a maior economia da Europa sofreu contração de 3,9% entre outubro e dezembro, mas a projeção do mercado era de queda um pouco maior, de 4%.

*Com Reuters e Estadão Conteúdo

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