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5 fatos para hoje: resultados de Qualicorp, Sabesp e CCR; carro explode em posto

Receita líquida da Qualicorp somou R$ 489 milhões, queda de 5,4% ante mesma etapa do ano passado.

1 – Qualicorp lucra 45% menos no 2º tri

A Qualicorp (QUAL3) informou nesta quinta-feira (11) que teve lucro líquido de R$ 49,4 milhões no segundo trimestre, um recuo de 45,3% ante mesma etapa do ano passado, refletindo queda na base de clientes e aumento de despesas financeiras.

A receita líquida da Qualicorp somou R$ 489 milhões, queda de 5,4% ante mesma etapa do ano passado.

Já o resultado operacional medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 234,2 milhões foi 3,2% menor do que um ano antes.

A empresa fechou março com portfólio de adesões ao serviço médico-hospitalar de 1,13 milhão, queda de 4,7% em 12 meses.

A Qualicorp afirmou no relatório que as provisões para perdas com inadimplência ficaram praticamente em linha com o trimestre anterior.

2 – Lucro da Sabesp cai 45% no 2º tri, pressionado por maiores despesas financeiras

Sabesp
Divulgação

A Sabesp (SBSP3) viu o lucro cair quase à metade no segundo trimestre, uma vez que maiores receitas foram ofuscadas por uma piora nas despesas financeiras.

A empresa de saneamento básico de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (11) que seu lucro líquido de abril a junho somou R$ 422,4 milhões, queda de 45,4% ano a ano.

A receita líquida da companhia no trimestre somou R$ 5,26 bilhões, aumento de 14,6% ano a ano, com destaque para o avanço de 14,7% no faturamento com serviços, na esteira do aumento das tarifas.

O resultado operacional medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 1,5 bilhão foi 3,9% maior no comparativo anual.

3 – CCR lucra no 2º tri, vê 7ª rodada de aeroportos como “parte de estratégia”

A CCR (CCRO3) lucrou R$ 291,3 milhões no segundo trimestre, beneficiando-se do tráfego crescente de todos os modais que administra, e indicou estar animada para a sétima rodada de leilões de aeroportos previsto para semana que vem.

O desempenho operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado cresceu 21,5%, a R$ 1,45 bilhão. Mas a margem caiu 1,3 ponto percentual, a 59,5%, refletindo fatores de um ano antes que a companhia considerou extraordinários.

O lucro trimestral, após prejuízo em igual etapa de 2021, reflete sobretudo a aceleração das receitas com tarifas de rodovias, mobilidade urbana e aeroviários, que seguiram se recuperando dos efeitos do isolamento social adotado durante a pandemia da Covid-19.

De abril a junho, a receita líquida comparável da CCR subiu 24,3% ano a ano, a R$ 2,44 bilhões, refletindo a alta de 8% no tráfego nas rodovias que administra. Os avanços mais significativos foram em aeroportos (+243%) e mobilidade urbana (+138%) que, porém, ainda não voltaram integralmente aos níveis pré-pandemia.

Em termos líquidos, a alta da receita foi ainda maior (+32,7%, a R$ 3,1 bilhões), uma vez que incorporou receitas de ativos acrescidos mais recentemente à lista de concessões, como Linhas 8 e 9 do metrô de São Paulo, e os aeroportos dos Bloco Sul e Norte, a Nova Dutra e o aeroporto da Pampulha (MG).

Esse conjunto, segundo a gerente de relações com investidores da CCR, Flavia Godoy, deve contribuir para controlar a alavancagem financeira da companhia, a despeito de eventuais novos investimentos.

Leilões

Além da possível participação e vitória na sétima rodada de aeroportos, que no próximo dia 18 deve leiloar 15 terminais, incluindo o de Congonhas (SP), a empresa deve avaliar participar da disputa pela concessão do lote Noroeste de rodovias em São Paulo e outro no Paraná, previstos para este ano.

“Estamos animados com sétima rodada de aeroportos, faz parte da nossa estratégia”, disse ela.

A CCR fechou junho com alavancagem financeira medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda de 1,8 vez, abaixo das 2,3 vezes um ano antes, mesmo tendo assumido mais dívidas para assumir ativos conquistados em licitações.

A dívida maior e mais cara devido ao aumento dos juros no último anos fez a despesa financeira da companhia no segundo trimestre somar R$ 704 milhões, mais do que o dobro dos R$ 327 milhões de um ano antes.

A CCR deve lançar nos resultados do terceiro trimestre os recursos da venda de 70% na prestadora norte-americana de serviços aeroportuários TAS, por R$ 144 milhões.

Em julho, Itaúsa e Votorantim anunciaram acordo para comprar a fatia de 14,86% detida pela Andrade Gutierrez na CCR por R$ 4,1 bilhões.

4 – Governo edita decreto para regulamentar consignado para beneficiários do Auxílio

O presidente Jair Bolsonaro assinou decreto que regulamenta o crédito consignado para beneficiários do Programa Auxílio Brasil. O Decreto, que ainda deverá ser publicado no Diário Oficial da União, regulamenta artigo da Lei nº 14.431, de 3 de agosto de 2022, que autoriza a concessão do crédito consignado para s beneficiários de programas sociais do governo.

“A célere regulamentação do dispositivo citado possibilita que os beneficiários do Programa Auxílio Brasil tenham acesso facilitado a crédito, com taxas de juros mais baixas, o que permitirá a tomada de crédito responsável, sem o comprometimento excessivo da renda”, afirma a Secretaria Geral da Presidência em nota divulgada na noite desta quinta-feira (11).

5 – Carro explode durante abastecimento em posto de São Pedro da Aldeia

Um carro explodiu enquanto era abastecido com gás natural veicular (GNV) na manhã desta quinta-feira (11) em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos do estado do Rio de Janeiro. O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, que foi acionado por volta das 12h, informou que duas pessoas tinham ficado feridas. Mais tarde, a Secretaria de Saúde do município atualizou as informações e disse que um frentista morreu e que houve mais quatro vítimas.

O carro ficou completamente destruído. A estrutura do posto de combustíveis também foi abalada. O frentista tinha 21 anos e teve as duas pernas amputadas na explosão. Levado para o pronto-socorro municipal em estado gravíssimo, ele acabou não resistindo. O dono do veículo, de 28 anos, sofreu um ferimento extenso no lado esquerdo da mandíbula, além de lesões no tórax e no abdome. Foi feita sutura em áreas atingidas, e ele passará por avaliação no Hospital Estadual Roberto Chabo, em Araruama (RJ).

Entre as vítimas, estão mais dois funcionários do posto: um frentista e um encarregado de pista, que sofreram cortes devido aos estilhaços e já tiveram alta. Um guarda municipal foi atingido por um pneu que se desprendeu de um caminhão que estava perto do local da explosão. Queixando-se de dor, ele foi encaminhado ao Hospital Estadual Roberto Chabo para exames de imagem e avaliar se será necessária cirurgia.

De acordo com a prefeitura de São Pedro da Aldeia, a Guarda Civil Municipal e a Defesa Civil isolaram o perímetro após a explosão. A Polícia Civil faz a perícia para apurar as causas do acidente.

Esta é a segunda explosão de um veículo em pouco mais de duas semanas no estado do Rio de Janeiro. No dia 26 de julho, um carro explodiu enquanto era abastecido com GNV na zona norte da capital fluminense. Um homem morreu e uma mulher ficou ferida.

Fiscalização

Procurada pela Agência Brasil, a concessionária Naturgy informou que é responsável apenas pelo fornecimento do GNV. A fiscalização das instalações de postos de combustíveis é atribuição da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), órgão regulatório vinculado ao Ministério de Minas e Energia. No caso do GNV, há um limite de pressão máxima de abastecimento. O descumprimento pode levar à autuação do posto.

Por outro lado, a ANP não tem atribuição legal para atuar se a explosão estiver relacionada com a má conservação e condições de instalação ou manutenção do kit GNV do veículo. As oficinas que fazem tais serviços precisam ser credenciadas pelo Inmetro, autarquia federal vinculada ao Ministério da Economia. É possível consultar pela internet a lista de estabelecimentos regulares.

Segundo a orientação do Inmetro, o kit GNV deve passar por manutenção anual. A não realização do serviço ou sua realização em oficinas não credenciadas aumenta os riscos de explosão.

Também é recomendado que, na hora do abastecimentos, motoristas e passageiros saiam do carro e se posicionem à sua frente. Veículos que estiverem aguardando atendimento devem ser mantidos a uma distância segura dos que estiverem sendo abastecidos.

*Com informações da Reuters, Estadão Conteúdo e Agência Brasil

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