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5 fatos para hoje: cessão de crédito ao Inter; UE e eleições no Brasil

Inter assinou acordo operacional com o Banco Mercantil do Brasil por meio do qual este fará cessão de crédito num prazo de até 18 meses.

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Banco Inter 06/11/2019 REUTERS/Nacho Doce

1 – Mercantil do Brasil fará cessão de crédito de até R$ 2 bi ao Inter

O Inter (BIDI11) informou nesta segunda-feira (11) que assinou acordo operacional com o Banco Mercantil do Brasil por meio do qual este fará cessão de até R$ 2 bilhões em créditos, num prazo de até 18 meses.

“Considerando a posição destacada do Inter no varejo digital, expertise em distribuição de ativos e alta qualidade de funding, e a expertise do Mercantil do Brasil em desenvolver e estruturar produtos de varejo bancário compatíveis com as demandas do público com idade 50+, com expressiva capacidade de originação de ativos de crédito, o acordo compreende a realização de operações de cessão de créditos originadas pelo Mercantil do Brasil ao Inter“, diz trecho do comunicado.

2 – Itaú e Agibank entram na rede gov.br

Itaú Unibanco (ITUB3, ITUB4) e Agibank passaram a fazer da rede de acesso a serviços públicos federais gov.br, informou nesta segunda-feira (11) o Ministério da Economia.

Com isso, agora há nove instituições financeiras integradas à plataforma, incluindo Banco do Brasil (BBAS3), Caixa Econômica Federal, Sicoob, Banrisul, BRB, Santander Brasil (SANB11) e Bradesco (BBDC3, BBDC4).

A parceria permite que as pessoas acessem cerca de 5 mil serviços públicos, incluindo declaração pré-preenchida do Imposto de Renda e benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), entrando na plataforma gov.br usando para acesso o mesmo login e senha no banco em que têm conta.

3 – TSE convida União Europeia pela primeira vez para ser observadora das eleições neste ano

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disse à Reuters nesta segunda-feira (11) que convidou a União Europeia pela primeira vez para ser uma observadora das eleições deste ano, quando o presidente Jair Bolsonaro buscará a reeleição.

Bolsonaro tem questionado a integridade do sistema de votação eletrônica do Brasil e tem feito afirmações infundadas de fraude na disputa de 2018, despertando preocupações de que possa não aceitar os resultados das eleições de outubro.

Pesquisas de opinião recentes mostram que o presidente está bem atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O vice-presidente da Comissão Europeia, Josep Borrell, que lida com a política externa da União Europeia, respondeu no mês passado agradecendo ao TSE pelo convite, dizendo que precisava consultar os 27 Estados-membros do bloco e o Parlamento Europeu, disse à Reuters uma pessoa com conhecimento do assunto.

Essa fonte e outra, que pediram anonimato para discutir as deliberações diplomáticas, disseram que a UE planeja enviar uma missão ao Brasil em maio para avaliar a viabilidade de ser observadora oficial nas eleições de outubro.

A embaixada da UE em Brasília se recusou a comentar. O Palácio do Planalto não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

O TSE disse à Reuters que outros grupos e instituições internacionais foram convidados a formar missões de observação eleitoral, incluindo a Organização dos Estados Americanos (OEA), o Carter Center, o Parlamento do Mercosul e a Fundação Internacional para Sistemas Eleitorais, com sede em Washington (IFES). O TSE disse que os convites ainda estão sendo negociados.

“A OEA foi convidada antes para observar as eleições de 2018 e 2020. Este ano estamos convidando outras instituições”, disse uma fonte do TSE, sob a condição de anonimato.

4 – Balança: Superávit acumulado em abril é de US$ 3,557 bilhões

A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 3,557 bilhões em abril até o momento. De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (11) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, o valor foi alcançado com exportações de US$ 8,946 bilhões e importações de US$ 5,389 bilhões. No ano, o saldo é positivo em US$ 15,356 bilhões.

Tradicionalmente, o indicador é divulgado às 15h, mas devido à greve dos analistas do comércio exterior, foi adiado para depois das 18h.

Na primeira semana do mês, o superávit foi de US$ 2,022 bilhões, alcançado a partir de um volume de exportações de US$ 2,715 bilhões e de importações de US$ 692 milhões. Já na segunda, o superávit foi de US$ 1,534 bilhão, com um volume de exportações de US$ 6,231 bilhões e de importações de US$ 4,696 bilhões.

A média diária das exportações registrou nas duas primeiras semanas de abril aumento de 14,4%, com queda de 4,40% em agropecuária, crescimento de 34,18% em Indústria da transformação e de 2,64% em produtos da indústria extrativa.

Já as importações subiram 11,6%, com alta de 25,63% em agropecuária, queda de 37,39% em indústria extrativa e crescimento de 15,96% em produtos da indústria da transformação, sempre na comparação pela média diária.

5 – Guedes diz que governo ‘tentará novamente’ desonerar a folha de pagamentos

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o governo “tentará novamente” desonerar a folha de pagamentos. Em evento virtual da Associação Comercial e Empresarial (ACIM) de Maringá (PR), ele afirmou que tentou fazer isso durante a reforma da Previdência, com a aprovação de um imposto que permitisse a redução de encargos trabalhistas, mas que não foi aprovado.

No início do governo, Guedes defendeu a criação de um tributo sobre transações financeiras, nos moldes da antiga CPMF, para financiar a redução de tributos sobre salários. “Nós vamos tentar novamente, nós não desistimos porque vamos na verdade desonerar a folha de pagamentos”, disse nesta segunda-feira (11) o ministro. “O programa do segundo mandato é o mesmo, só que aprofundado.”

Guedes disse ainda que o governo não pode ter “essa tolerância” com o grau de desigualdade existente e afirmou serem necessárias medidas voltadas para a educação e transferência de renda. “Quem ganha menos que o mínimo pode receber um estimulo pra trabalhar, uma ajuda da gente”, completou.

O ministro voltou a falar em usar recursos arrecadados com a venda de empresas estatais para um fundo de erradicação da pobreza.

* Com informações da Reuters, Estadão Conteúdo e Agência Brasil

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