Siga nossas redes

Geral

5 fatos para hoje: China suspende compra de carne; fim da pandemia

Segundo o ministro da saúde, o Brasil tem condições de anunciar o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) relacionada à pandemia de Covid-19.

Queiroga anuncia fim da emergência de saúde pública sobre a pandemia

1 – Banco Pan aponta vazamento de dados de clientes de cartão de crédito

O Banco Pan (BPAN4) informou nesta sexta-feira (15) que houve um vazamento de dados cadastrais de clientes que possuem cartões de crédito da instituição, não deixando claro o número de atingidos.

O banco disse que o problema envolveu uma empresa que presta serviços de tecnologia para a central de atendimento a clientes no segmento de cartões.

De acordo com a instituição, o incidente permitiu cópia de dados cadastrais, além de saldo devedor das faturas e limite dos cartões. Não houve acesso aos dados completos das numerações dos cartões nem das senhas.

O banco informou que não há risco de prejuízos financeiros aos clientes. A base de usuários de cartões de crédito do Pan é de 13 milhões.

“De acordo com a apuração em curso, já foi possível constatar que não houve comprometimento de conta corrente, indisponibilidade de sistema, ou invasão à infraestrutura do banco”, disse em nota.

Segundo o Pan, foram ativados protocolos de segurança e foi contratada uma consultoria especializada independente para uma análise completa do caso. “Todas as autoridades competentes foram notificadas”, acrescentou.

Procurado, o Banco Central não fez comentários sobre o caso.

2 – China suspende compra de carne de unidades de JBS, Marfrig e Naturafrig por uma semana

A Administração Geral de Aduanas da China (GACC) suspendeu por uma semana as importações de três exportadores brasileiros de carne bovina – JBS SA (JBSS3), Marfrig (MRFG3) e Naturafrig -, informou o jornal Valor Econômico, citando uma comunicado enviado à embaixada do Brasil em Pequim.

A decisão afeta quatro unidades localizadas no Mato Grosso e em São Paulo e entrará em vigor no sábado.

De acordo com o comunicado, os técnicos identificaram a presença de ácido nucleico do novo coronavírus na embalagem externa de quatro lotes de produtos congelados dessas empresas enviados para a China.

A decisão afeta o frigorífico da JBS em Barra do Garças, no Mato Grosso, e as unidades da Marfrig em Várzea Grande, no Mato Grosso, e Promissão, em São Paulo, e o frigorífico da Naturafrig em Pirapozinho, também no Estado de São Paulo.

As empresas não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.

Na semana passada, a GACC suspendeu as importações de duas unidades brasileiras de carne bovina e uma produtora de aves, também por uma semana, a partir de 8 de abril. Essa proibição envolveu unidades de carne bovina da JBS em Goiás e da Marfrig no Mato Grosso e uma unidade de frango em São Paulo de propriedade da Zanchetta.

3 – Queiroga anuncia fim da emergência de saúde pública sobre a pandemia

O Brasil tem condições de anunciar o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) relacionada à pandemia de Covid-19, disse neste domingo (17) o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ressaltando que o governo editará um ato normativo para disciplinar essa decisão.

Em pronunciamento feito em cadeia nacional de televisão, Queiroga afirmou que a medida será possível graças à melhora do cenário epidemiológico, à ampla cobertura vacinal da população e à capacidade de assistência do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Esta medida, no entanto, não significa o fim da Covid-19. Continuaremos a conviver com o vírus. O Ministério da Saúde permanece vigilante e preparado para adotar todas as ações necessárias para garantir a saúde dos brasileiros, em total respeito à Constituição Federal”, disse.

O Estado de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional dá maior liberdade aos gestores públicos para tomar decisões relacionadas ao enfrentamento à crise sanitária.

No fim de março, após o presidente Jair Bolsonaro ter dito publicamente que Queiroga estudava reclassificar a crise sanitária para endemia, o ministro disse que não decretaria o fim da pandemia de Covid-19 no Brasil.

Na ocasião, Queiroga explicou que o ministério avaliava encerrar o Estado de Emergência em Saúde Pública em vigência há mais de dois anos, argumentando que mesmo essa decisão dependeria de uma “série de análises”.

A pasta justificou, naquele momento, que não estava sob sua alçada “rebaixar” o nível da pandemia para endemia.

Apesar das explicações do ministério, Bolsonaro voltou a dizer, na última quarta-feira, que o Ministério da Saúde rebaixaria em breve o status de pandemia para endemia de Covid-19.

“Nos próximos dias, pelo que tenho conhecimento por parte do ministério da nossa Saúde, deixaremos a pandemia e entraremos na endemia, mudará esse status no Brasil”, afirmou o presidente, em entrevista divulgada dia 13 de abril.

4 – Guedes vai aos EUA para convencer investidores que Brasil é ‘porto seguro’

Pressionado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) a aumentar os gastos públicos em ano eleitoral, o ministro da Economia, Paulo Guedes, inicia neste domingo (17) uma série de compromissos em Washington, nos Estados Unidos, para vender a ideia de que o Brasil é um “porto seguro” para receber investimentos.

Guedes participará das reuniões de ministros de finanças no G20, no Fundo Monetário Internacional (FMI) e no Banco Mundial até o próximo sábado (23). Além disso, ele deve conciliar a agenda para se encontrar com investidores privados, banqueiros e empresários.

“O Brasil vai estar lá se posicionando como uma solução. O ministro tem dito claramente nas ultimas oportunidades que o Brasil é um porto seguro. Fizemos o dever de casa com as reformas domésticas e isso nos torna mais resilientes ao ambiente mais adverso e turbulento”, disse um técnico da equipe econômica.

No G20, os riscos para a economia global serão o principal tema de discussão entre os ministros. Os efeitos econômicos da guerra da Ucrânia e da pandemia de Covid-19, com a interrupção das cadeias globais, estarão em debate.

Os representantes das maiores economias do mundo também discutirão a segurança energética e alimentar dos países, a crise de dívida e a falta de recursos das nações para identificação, enfrentamento e tratamento de potenciais futuras pandemias.

A criação de um fundo para apoiar países em situação de vulnerabilidade estará em debate no FMI. Os países membros do organismo internacional fizeram um aporte adicional de recursos recentemente e como usar esse dinheiro para ajudar as nações mais pobres estará em discussão.

As finanças sustentáveis também serão debatidas no FMI. Guedes aproveitará para apresentar os programas lançados pelo Brasil para alavancar o crescimento sustentável. O ministro quer mudar a percepção dos estrangeiros em relação ao compromisso do País com a preservação ambiental.

O processo de digitalização dos países será o debate central do Banco Mundial e Guedes apresentará os avanços do Brasil na área. As diferenças entre as economias desenvolvidas e em desenvolvimento no avanço dessa pauta também serão discutidas.

Guedes e os integrantes da comitiva também devem se posicionar reservadamente pela manutenção da Rússia como membro do G20, do FMI e do Banco Mundial. “Vamos aproveitar as reuniões em todos os fóruns para levar a mensagem de que romper os canais de comunicação não é a melhor estratégia para buscar soluções para os problemas”, disse outro técnico da equipe econômica.

5 – Exportações agro batem recorde em março

As exportações do agronegócio atingiram em março US$ 14,53 bilhões, valor recorde para o mês e 29,4% superior a março de 2021. “O aumento foi motivado pela elevação de 27,6% nos preços dos produtos exportados”, disse o Ministério da Agricultura. O volume foi 1,4% maior. Já as importações do setor somaram US$ 1,42 bilhão, alta de 5,9%.

“O complexo soja (grão, farelo e óleo) permanece liderando as exportações, com a cifra recorde de US$ 7,56 bilhões, respondendo por mais da metade do valor exportado de produtos do agronegócio em março”, destacou a pasta.

De janeiro a março de 2022, as exportações do agronegócio somam US$ 33,82 bilhões (alta de 45,9%), e a importação US$ 3,78 bilhões (recuo de 2,1%). No caso das exportações, houve variação positiva em preços (24,9%) e em volumes (16,8%).

* Com informações da Reuters, Estadão Conteúdo e Agência Brasil

Veja também

Abra sua conta! É Grátis

Já comecei o meu cadastro e quero continuar.