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Negócios

MRV sobe 7% após dados fortes de vendas e redução de queima de caixa

Analistas do Bank of America (BofA) apontaram que as fortes vendas ocorreram em meio ao aumento de preços.

As ações do grupo imobiliário MRV&Co (MRVE3) terminaram a quinta-feira (13) em alta de 7,64%, a R$ 15,93, após a companhia registrar crescimento de 4,3% nas vendas no primeiro trimestre de 2023 perante o mesmo intervalo de 2022, para R$ 1,8 bilhão. Os bancos de investimentos avaliaram os números como positivos, em especial as vendas e a redução de queima de caixa.

Em relatório divulgado ao mercado, Aline Caldeira e Carlos Peyrelongue, analistas do Bank of America (BofA), apontaram que as fortes vendas ocorreram em meio ao aumento de preços “sustentando uma recuperação no consumo de caixa”.

A equipe do banco apontou que o consumo de caixa totalizou R$ 530 milhões no trimestre (quando ajustado pela venda de recebíveis), queda de 20% na variação trimestral – valor acima das expectativas.

“Uma menor queima de caixa (ajudada por vendas mais fortes) sugere que as margens provavelmente começarão a se recuperar neste trimestre, caminhando para um breakeven (equilíbrio) ainda este ano”

Bank of America (BofA) em relatório

Na mesma linha, analistas do Santander afirmaram que a empresa reportou uma melhora gradual nos números operacionais, “liderada por uma combinação de pré-vendas robustas e uma queda no consumo de caixa das operações no Brasil”.

A equipe do banco mencionou que o sólido desempenho das vendas contratadas no trimestre foi reflexo principalmente de um ambiente competitivo melhor, “já que muitos players saíram do mercado devido a fortes custos pressões durante a pandemia de covid-19; aumento da eficiência comercial da MRV após ajustes em sua estratégia comercial, além de medidas para melhorar a acessibilidade anunciadas por Conselho Curador do FGTS durante o segundo semestre de 2022”, pontuaram Fanny Oreng e equipe em relatório.

Ao manter classificação de compra para os papéis da empresa, a equipe do Santander mencionou a perspectiva benigna dos custos de construção; perspectivas positivas para o programa Minha Casa Minha Vida e avaliação “excessivamente” descontada, já que a ação está sendo negociada a um valor de mercado pelo patrimônio líquido, em 2023, de 0,6 vez, 47% abaixo da média de construtoras residenciais no universo de cobertura do banco.

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