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Plano de IPO da Havan é novamente interrompido

Não ficou imediatamente claro se a interrupção ocorreu a pedido da própria empresa.

Loja da Havan (Foto: Divulgação)
Loja da Havan (Foto: Divulgação)

O pedido de registro de companhia aberta pela Havan foi indeferido, segundo publicou a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta segunda-feira, interrompendo planos da varejista de uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) pela segunda vez.

Não ficou imediatamente claro se a interrupção ocorreu a pedido da própria empresa.

O empresário Luciano Hang, notório apoiador do presidente Jair Bolsonaro, planejava vender uma fatia da icônica cadeia de lojas que têm na fachada réplicas da Estátua da Liberdade, e buscar recursos para abrir centros de distribuição e lojas, além de investir em tecnologia e reforçar o capital de giro.

No entanto, ele desistiu pela primeira vez em outubro passado de levar adiante a operação porque investidores não aceitaram avaliar a companhia em cerca de R$ 100 bilhões, como pretendia o empresário.

Na segunda tentativa, o pedido de registro de companhia aberta não veio imediatamente acompanhado de uma solicitação para realizar uma oferta de ações, o que indicava que a Havan preferia esperar o melhor momento do mercado para a operação.

Em 2021, quase 60 empresas já desistiram dos planos de listagem na B3, uma vez receios com um ciclo precoce de aumento de juros nos Estados Unidos e uma possível nova onda de Covid-19 têm ditado forte volatilidade das ações.

Dentre as 32 que conseguiram estrear na bolsa paulista, a maioria teve que aceitar vender suas ações no piso da faixa estimada de valor pretendido, ou até abaixo dele.

Além disso, muitas delas ainda viram suas ações caírem ainda mais desde a estreia, já que a falta de um histórico maior no mercado as tem colocado como alvos preferenciais de venda por parte de gestores de recursos num momento de incertezas.

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