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Uber vai cortar custos e desacelerar contratações, diz CNBC

Uber disse na semana passada que sua base de motoristas está em alta após a pandemia e espera que isso continue sem ter que investir muito em incentivos.

uber e lyft
Logos de Lyft e Uber em San Diego, Califórnia (EUA) 13/05/2020 REUTERS/Mike Blake

A Uber (U1BE34) vai desacelerar contratações e cortar gastos com atividades de marketing e incentivo, informou a CNBC nesta segunda-feira (9), citando uma carta do presidente-executivo, Dara Khosrowshahi.

O anúncio da empresa de transporte de passageiros acontece após a Meta (FBOK34), dona do Facebook, dizer na semana passada que desaceleraria o crescimento de sua força de trabalho.

Khosrowshahi disse que a mudança de estratégia do Uber foi uma resposta necessária à “mudança sísmica” no sentimento dos investidores, de acordo com a matéria da CNBC.

“Os gastos menos eficientes com marketing e incentivo serão retirados. Trataremos a contratação como um privilégio e seremos deliberados sobre quando e onde aumentar o número de funcionários”, disse Khosrowshahi, segundo a reportagem.

A Uber disse na semana passada que sua base de motoristas está em alta após a pandemia e espera que isso continue sem ter que investir muito em incentivos, um contraste com a rival Lyft, que disse que precisa gastar mais com mão de obra.

A empresa agora se concentrará em obter lucratividade com base no fluxo de caixa livre, em vez do Ebitda. A gigante de caronas espera gerar “fluxos de caixa positivos significativos” para o ano, de acordo com seu último relatório de resultados.

Khosrowshahi acrescentou que os negócios de entrega de alimentos e frete precisam crescer mais rápido, segundo a CNBC.

A Uber não respondeu de imediato a um pedido de comentário.

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