Slogan | “Be Connected. Be Discovered. Be on Facebook” (Conecte-se. Descubra-se. Esteja no Facebook) |
Fundação | 04/02/2004 |
Fundadores | Mark Zuckerberg, Andrew McCollum, Eduardo Saverin, Chris Hughes e Dustin Moskovitz |
País de origem | Estados Unidos |
Tipo de empresa | Capital aberto – listada na NASDAQ como Meta Platforms, Inc. (META) |
Atividade | Mídia Social |
Sede | Menlo Parko, Califórnia, EUA |
Quando se fala em evolução da era digital, poucas inovações foram tão impactantes quanto o surgimento do Facebook (FBOK34). Lançada em 2004 por Mark Zuckerberg e seus colegas de quarto em Harvard, a plataforma redefiniu a maneira como as pessoas se conectam e compartilham informações, desencadeando uma revolução digital que moldou a última década.
A seguir, conheça as origens, reviravoltas e momentos definidores que fizeram do Facebook uma força transformadora que moldou a comunicação, a cultura e a interação online como é conhecida hoje.
Caso prefira, confira o conteúdo abaixo em áudio:
Por que o Facebook foi criado? Conheça sua história
Foi em um dormitório de Harvard, em 2004, que Mark Zuckerberg e seus colegas Andrew McCollum, Eduardo Saverin, Chris Hughes e Dustin Moskovitz deram vida a uma ideia que transformaria a maneira como as pessoas se conectam: o Facebook.
O cenário por trás da criação da plataforma era permeado pela necessidade humana fundamental de conexão, expressão e interação social, ao menos nas palavras de Zuckerberg. Dessa forma, a motivação por trás da criação do Facebook estava enraizada na busca por uma solução para o desafio de se conectar em um ambiente online.
À medida que a era digital se expandia, faltava uma plataforma que permitisse aos indivíduos compartilhar suas vidas, interesses e pensamentos de maneira fácil e centralizada.
Mark Zuckerberg e seus colegas, então, vislumbraram uma rede social que transcenderia barreiras geográficas e promoveria a conectividade em uma escala global. Assim, em fevereiro de 2004, o Facebook foi lançado inicialmente como uma rede social exclusiva para estudantes de Harvard.
Quem são seus criadores?
O Facebook não é apenas uma criação singular, mas o resultado da colaboração entre mentes visionárias, sendo os dois protagonistas centrais desse enredo Mark Zuckerberg e o brasileiro Eduardo Saverin.
Movido por uma paixão pela programação e visão audaciosa de conectar o mundo, Zuckerberg liderou a construção da plataforma que se tornaria uma força global. Sua habilidade técnica e visão estratégica foram fundamentais para transformar o Facebook de uma ideia em um fenômeno global.
Já Saverin desempenhou um papel financeiro significativo, contribuindo como o primeiro investidor e co-fundador. Além do aporte financeiro, Saverin trouxe uma perspectiva de negócios valiosa, contribuindo para moldar os primeiros passos estratégicos da rede social. A parceria entre Zuckerberg e Saverin foi crucial para a ascensão meteórica do Facebook.
Significado por trás do nome
O nome “Facebook” é uma representação simbólica da missão subjacente da plataforma. Mark Zuckerberg queria expressar não apenas uma ideia, mas uma visão mais ampla de conectividade e interação social. O termo é uma combinação de duas palavras: “face” (rosto) e “book” (livro).
Na prática, representava um espaço digital em que as pessoas pudessem compartilhar suas faces, histórias e experiências em um formato que ecoasse a ideia de um livro aberto. A metáfora do “livro de rostos” encapsula a proposta fundamental de conectar indivíduos e contar suas histórias em uma plataforma virtual.
Das universidades ao próprio website
A jornada do Facebook começou como uma ferramenta exclusiva para estudantes da Universidade de Harvard, mas rapidamente se transformou em uma narrativa de expansão global que rompeu as fronteiras acadêmicas.
Após o sucesso inicial em Harvard, o Facebook expandiu suas operações para outras universidades americanas e, posteriormente, para instituições ao redor do mundo. Essa expansão permitiu que a plataforma ganhasse uma base de usuários diversificada e global, transformando-a de uma comunidade universitária para um fenômeno social mais amplo.
Um marco significativo nessa trajetória foi a repaginação da marca em 2005, quando o Facebook removeu o “The” de seu nome original, refletindo uma mudança de ênfase de um livro de rostos universitário para uma plataforma de conexão global. Essa decisão sinalizou a abertura da plataforma para o público.
Finalmente, em 2006, o Facebook abriu suas portas virtualmente para todos os usuários com um endereço de e-mail válido, marcando o passo crucial de uma rede universitária para um serviço online acessível globalmente.
Expansão e lançamento no Brasil
O Facebook chegou ao Brasil em 2008, quando a plataforma já havia consolidado sua presença em vários países, marcando a entrada em um mercado estratégico e culturalmente diversificado. O país, com população apaixonada por redes sociais e interação online, proporcionou à plataforma uma base fértil para florescer.
Ao entrar no mercado brasileiro, o Facebook não só adaptou sua plataforma para atender às nuances locais, mas também se tornou um ponto central para a expressão cultural, política e social. A habilidade de se integrar organicamente à vida cotidiana das pessoas contribuiu para o sucesso notável no Brasil.
O lançamento no país também testemunhou a expansão da plataforma para além das barreiras do desktop, abraçando a era dos smartphones e dispositivos móveis. Essa transição refletiu a visão contínua do Facebook de fornecer acesso fácil e conveniente à sua comunidade global.
Disputa jurídica pelo Facebook
A ascensão “meteórica” do Facebook não esteve isenta de desafios. Um dos momentos mais notáveis de tensão surgiu na forma de uma disputa jurídica entre dois dos fundadores: Eduardo Saverin e Mark Zuckerberg.
A batalha legal, embora centrada em questões financeiras e de propriedade, revelou as complexidades das relações comerciais e pessoais no turbilhão do sucesso.
A disputa começou com alegações de que Mark Zuckerberg diluiu a participação acionária de Eduardo Saverin no Facebook, levando a uma batalha legal que, eventualmente, resultou em um acordo extrajudicial.
Em 2009, os termos do acordo foram selados e Saverin concordou em desistir de suas ações judiciais em troca de uma participação acionária significativa e o reconhecimento de seu papel fundamental no início do Facebook. O caso destacou a importância da clareza contratual e comunicação transparente em empreendimentos conjuntos.
- Veja também: História de Eduardo Saverin.
Aquisição de outras redes sociais
À medida que o Facebook consolidava sua posição como líder global, a estratégia de expansão envolveu o crescimento orgânico e também a aquisição estratégica de outras plataformas e tecnologias inovadoras.
Dentre as empresas adquiridas, destacam-se:
A aquisição do Instagram, em 2012, foi um marco significativo, adicionando uma plataforma de compartilhamento de fotos extremamente populares à família do Facebook. Essa movimentação fortaleceu a presença da empresa no campo das imagens e permitiu que o Instagram mantivesse uma identidade única.
Em 2014, o Facebook adquiriu o WhatsApp, o aplicativo de mensagens líder no mercado. A aquisição não apenas expandiu a presença da empresa para além das redes sociais tradicionais, mas também solidificou sua posição no cenário de comunicação global, alcançando bilhões de usuários ao redor do mundo.
Oculus VR
A aquisição da Oculus VR, em 2014, evidenciou a incursão do Facebook no mundo da realidade virtual. A movimentação estratégica refletiu a busca da empresa por inovação tecnológica, além de sinalizar seu interesse em transformar a maneira como experimentamos e compartilhamos experiências virtuais.
Beluga
A aquisição da Beluga, em 2011, fortaleceu a presença do Facebook no campo de mensagens instantâneas, antecipando a expansão subsequente no setor com a compra do WhatsApp. A experiência da Beluga contribuiu para a evolução contínua dos serviços de mensagens da empresa.
Onavo
A aquisição da Onavo, em 2013, por sua vez, forneceu ao Facebook ferramentas valiosas para análise de dados e insights, contribuindo para melhor compreensão do comportamento dos usuários e aprimoramento de estratégias de produto.
Mudança para Meta
O Facebook começou como uma plataforma de redes sociais, mas, como é possível observar ao longo da sua história, rompeu suas raízes iniciais para se tornar um ecossistema tecnológico diversificado e completo.
Diante disso, e atendendo às novas demandas tech, como a ascensão da inteligência artificial e a chegada do metaverso, Mark Zuckerberg anunciou a transformação da empresa para Meta em outubro de 2021.
A Meta visa ser uma empresa centrada no metaverso, um conceito que representa uma convergência de mundos virtuais e físicos, criando experiências imersivas e interativas. A missão, de acordo com Zuckerberg, é criar um espaço digital onde as pessoas possam se conectar, colaborar e explorar em ambientes tridimensionais.
Isso inclui o desenvolvimento de tecnologias, como a realidade virtual (VR) e a realidade aumentada (AR), para construir o que Zuckerberg descreve como “a próxima grande plataforma de computação”.
Enquanto a Meta enfrenta desafios e questionamentos éticos associados à realidade virtual e ao metaverso, a empresa também se depara com oportunidades vastas para redefinir a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos online.
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