As bolsas europeias operam sem direção definida, com viés negativo, sem indicadores relevantes na região, na espera do índice de preços ao consumidor (CPI) americano, que será divulgado amanhã. O enfraquecimento no mercado reflete um sentimento de cautela, antes do último dado relevante que o Federal Reserve vai analisar, antes da reunião do FOMC. Mas, é importante lembrar que os dirigentes do Fed mantêm o discurso de que a inflação atual é transitória, causada pela recuperação da economia com a pandemia sendo controlada, e vai ser equilibrada à medida que as atividades vão sendo retomadas. Além disso, amanhã o Banco Central Europeu revisará sua política monetária, mas há expectativas de que não haverá mudanças agora.
Ásia: na China Continental, índice Xangai Composto fechou em alta de 0,32%; Tóquio, índice Nikkei caiu 0,35%; Hong Kong, Hang Seng recuou 0,13%; Seul, Kospi caiu 0,97%; Europa: índice Stoxx 600 opera em queda de 0,08%; Bolsa de Frankfurt cai 0,36%, Londres -0,50%, Paris -0,01% e Madri +0,09%; NY/Pré-Mercado: futuro do Dow Jones cai 0,03%, do S&P 500 +0,06% e do Nasdaq +0,14%; Petróleo: Brent para agosto sobe 0,35%, para US$ 72,47 o barril; Ouro para agosto cai 0,13%, para US$ 1.891,90 a onça-troy; EUA: yield da T-note de 10 anos recua a 1,50850% (1,54150%).
Brasil: o presidente da câmara, Arthur Lira, promete instalar hoje a comissão especial da reforma administrativa na Câmara e no Senado, o desejo é votar a MP da Eletrobras amanhã ou, no máximo, semana que vem, na corrida contra o tempo para não perder a validade. Os avanços na agenda liberal que trouxe otimismo para a bolsa brasileira nos últimos dias, poderá ser impactada pelas especulações sobre o prazo de extensão do auxílio emergencial que levará ao agravamento da situação fiscal. Entre os indicadores, faltando uma semana para o Copom, hoje é dia de IPCA de maio (9h).
Ibovespa: com as bolsas de Wall Street sem direção definida durante boa parte do pregão e até natural após os recordes recentes, o índice Bovespa também caiu depois de seis recordes consecutivos, contando apenas com Petrobras, das grandes representantes do índice, que acompanhava a subida da commodity, para impedir recuo maior, porém os bancos caíram em bloco nesse movimento de rotação de ativos. O IBOV segue em tendência de alta no curto e longo prazo e sem resistências pela frente ou sinais de possíveis correções. No acumulado de junho, estrangeiro entrou com R$ 7,94 bilhões na B3; saldo é positivo em R$ 39,32 bilhões no ano.
Indicadores: |
Comissão especial da reforma administrativa na Câmara deve ser instalada |
Fipe: IPC semanal (5h) |
FGV: IPC Capitais da 1ª quadrissemana de junho (8h) |
IBGE: IPCA de maio (9h) |
IBGE: Pesquisa Industrial Mensal Regional de abril (9h) |
BC: |
EUA/Depto Comércio: Estoques no atacado de abril (11h) |
EUA/DoE: Estoques de petróleo da semana até 28/05 (11h30) |
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