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Finanças

A diferença entre títulos públicos, privados e fundos de renda fixa

No Cafeína de hoje, Samy Dana e Dony De Nuccio mostram as particularidades de cada modalidade.

Com a Selic em 5,25% ao ano, podendo ultrapassar os 7% até dezembro, muitos investidores voltaram a olhar para a renda fixa. E entre tantas opções, como escolher a melhor?

Existem os títulos públicos, privados e os fundos de renda fixa. No primeiro caso, quem investe nessa modalidade tem uma maior segurança por estar justamente emprestando para o governo. Sendo assim, títulos do Tesouro devolvem o valor investido acrescido de uma remuneração adicional, nesse caso, em forma de juros. Estes títulos tanto podem ser prefixados como pós-fixados, e entre os principais exemplos de títulos públicos estão o Tesouro Selic, Tesouro Pré-fixado com juros semestrais, Tesouro IPCA+, entre outros.

Títulos públicos, privados e fundos de renda fixa

Já os títulos privados são aqueles emitidos não pelo governo, mas sim, por instituições privadas, como bancos, financeiras e empresas de diversos setores. Sendo assim, o investidor empresta dinheiro para essas empresas.

E como exemplo de títulos privados existem os CDBs (Certficados de Depósito Interbancário), LCIs (Letras de Crédito Imobiliário), LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio), (Certificados de Recebíveis Imobiliários) CRIs e CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio), debêntures, entre outros. Porém, algumas destas modalidades são de maior risco, como as debêntures. Elas geram um retorno mais atrativo, mas têm maior risco de crédito, já que não são garantidas pelo FGC – o Fundo Garantidor de Crédito.

Já os fundos de renda fixa têm o diferencial de serem geridos por um gestor, que é um profissional do mercado. Neste caso o investidor delega a função e não precisa ficar escolhendo em qual ativo investir.

Estes são fundos com aplicações relativamente simples, mas com certas particularidades.  Para ser enquadrado na categoria renda fixa, eles precisam ter em carteira pelo menos 80% do patrimônio aplicado em ativos vinculados à variação da taxa de juros, de índices de preço (IPCA), ou as duas coisas.

No Cafeína de hoje, Samy Dana e Dony De Nuccio mostram as particularidades de cada modalidade.

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