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Cafeína

Cenário incerto em renda variável ainda deve puxar investimentos em renda fixa

Em todo ano passado, a renda fixa reinou entre as diferentes classes de ativos. Prova disso é que o IMA-S, um indicador de títulos públicos atrelados à Selic, subiu 12,62% no período. Já o principal índice da B3, o Ibovespa, registrou alta de 4,69%.

A percepção de que a renda variável não estava mais compensando o risco se refletiu rápido entre as carteiras de investimento: as aplicações de renda fixa ganharam mais espaço.

Evidência disso foi o aumento de 30% nos produtos de captação bancária na B3 no período. No total, esse estoque cresceu de R$ 2,8 trilhões em 2021 para R$ 3,7 trilhões em 2022 – um recorde, segundo a bolsa brasileira. E esse crescimento foi puxado pelo CDB, o Certificado de Depósito Bancário, com alta de 20% no ano.

Como analistas preveem condições ainda não tão favoráveis para as ações neste ano, a renda fixa pretende continuar “reinando” em terras brasileiras. Esse é um movimento que também está ligado a juros em alta, mas, dessa vez, nos Estados Unidos, e que sofre influência de outros fatores, como a guerra da Ucrânia e problemas de disponibilidade e distribuição de matérias-primas que têm afetado setores como o de tecnologia.

Com isso, existem duas forças atuando em uma mesma direção. De um lado, a taxa básica de juros no Brasil em patamares ainda elevados e sem sinais de que possa cair. E, de outro, a renda variável ainda cheia de desconfiança e riscos. O resultado, segundo analistas, é um horizonte de médio a longo prazo de atratividade para os investimentos de renda fixa.

Assista neste Cafeína a análise completa do cenário dos investimentos.

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