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Metaverso deve ser projetado para inclusão social e equidade, diz especialista

Segundo Steve Varley, movimento exige colaborações entre empresas, reguladores, investidores, instituições acadêmicas e sociedade civil

Homem usando óculos de realidade virtual

Acessibilidade, diversidade, inclusão e equidade no metaverso. Essas questões precisam ser abordadas nessa nova realidade virtual imersiva e interativa antes que se tornem “arraigadas”. O alerta é do vice-presidente global de Sustentabilidade da EY, Steve Varley. “Há oportunidade de projetar o metaverso desde o início para inclusão social e equidade entre muitas partes interessadas, em vez de deixá-lo se tornar o domínio dos ricos e daqueles com acesso”, diz. 

Este é um momento decisivo para o metaverso. Agentes importantes estão assumindo compromissos e investimentos. Novas oportunidades estão se abrindo, mas algumas estão se fechando. Para Nicola Morini Bianzino, chefe global de Tecnologia da EY, não se deve focar apenas em como construir a sustentabilidade ambiental. “Devemos perguntar como podemos aproveitar esta oportunidade para garantir que os novos mundos virtuais se consolidem no metaverso.” 

Questionado como seria possível tornar o metaverso melhor do que no momento, Bianzino afirma que ainda não há uma resposta. O movimento exigirá intenção e colaborações amplas e diversificadas entre empresas, reguladores, investidores, instituições acadêmicas e organizações da sociedade civil. “À medida que as empresas criam mundos virtuais, por exemplo, será importante que elas colaborem com as instituições acadêmicas para entender como os sistemas nesses mundos realmente funcionam e seus impactos nos usuários.” 

Segundo ele, outra colaboração necessária deve ser entre as empresas de tecnologia e o conjunto diversificado de usuários para entender o que eles realmente precisam e desejam da tecnologia. Isso é necessário para que ela possa se tornar acessível e um meio de acesso equitativo ao metaverso. 

A educação é um domínio no qual essas vertentes da tecnologia e da colaboração das partes interessadas podem se unir para criar inclusão e equidade. “Embora o metaverso corra o risco de aumentar as diferenças de renda, pode se tornar um meio de fechá-las, tornando a educação facilmente acessível a pessoas de todo o mundo. Imagine as possibilidades de uma universidade metaverso oferecendo o poder de experiências imersivas e colaboração virtual para jovens, independentemente de sua renda ou localização”, diz Varley. 

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