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Economia

5 fatos para hoje: pressão por voto em impresso; variante delta dos EUA

Forças Armadas farão desfile de blindados no dia em que Câmara deve votar PEC do voto impresso.

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01/02/2021 REUTERS/Adriano Machado

1- Forças Armadas farão desfile de blindados no dia em que Câmara deve votar PEC do voto impresso

Brasília irá assistir nesta terça-feira um desfile de veículos blindados e outros armamentos das Forças Armadas em frente ao Palácio do Planalto, no mesmo dia em que a Câmara dos Deputados deve votar em plenário a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que institui o voto impresso, defendido pelo presidente Jair Bolsonaro.

De acordo com comunicado divulgado pela Marinha, o desfile ocorrerá para entrega de um convite ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro da Defesa, Walter Braga Netto, para que assistam a um treinamento anual da Marinha na cidade goiana de Formosa, a cerca de 80 km de Brasília. Segundo a nota, neste ano participarão do exercício também, pela primeira vez, o Exército e a Força Aérea.

A exibição dos veículos militares para a simples entrega de um convite provocou reações, e até mesmo o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que referiu-se à realização do desfile no dia da deliberação do voto impresso como uma “trágica coincidência”, admitiu que pode haver um adiamento da votação.

Para o presidente da Câmara, a entrega pouco usual do convite “apimenta” o clima e dá margem a interpretações sobre possíveis intenções de pressionar o Congresso em dia de uma votação polêmica.

Já à noite, em outra nota, a Marinha afirmou que o desfile foi planejado antes da definição da data de votação da proposta e não tem relação com o tema. Ressaltou, ainda, que além de Bolsonaro, também serão convidadas outras autoridades, como o vice-presidente da República, ministros de Estado e os presidentes do Senado e da Câmara.

“Cabe destacar que essa entrega simbólica foi planejada antes da agenda para a votação da PEC 135/2019 no plenário da Câmara dos Deputados, não possuindo relação com a mesma, ou qualquer outro ato em curso nos Poderes da República”, diz a nota.

“Os eventos buscam valorizar e apresentar, à sociedade brasileira, o aprestamento dos meios operativos da nossa Marinha”, argumenta.

Apesar da operação ocorrer todos os anos e os presidentes serem convidados para assistir, não houve outros casos de desfiles de equipamentos militares na Praça dos Três Poderes para a entrega de convite.

2- Governo vai investigar TIM sobre supostas infrações ao código do consumidor

O Ministério da Justiça e Segurança Pública instaurou processo administrativo contra a empresa TIM S.A por indícios de infração ao Código de Defesa do Consumidor. A investigação será feita pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), órgão da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), e a empresa tem dez dias para apresentar defesa.

O despacho com a notificação está publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 9. O documento não traz explicitamente quais violações estariam sendo atribuídas à operadora, só cita os artigos da lei nos quais as condutas poderiam se enquadrar, dentre eles os que tratam de proteção contra publicidade enganosa e abusiva.

Em nota, a TIM informa que já tinha recorrido ao Conselho Nacional de Autorregulação Publicitária (Conar) para que o termo “5G” fosse considerado inapropriado, além de já ter se manifestado em ofício ao Ministério das Comunicações”.

“Diante da continuidade de outras operadoras em utilizar a expressão ‘5G’ em suas publicidades, a TIM avaliou que não poderia ficar em desvantagem competitiva. Optou, então, por utilizar o termo de forma correta e transparente, informando que o serviço que está sendo oferecido é o 5G DSS. O complemento ‘DSS’ se refere à tecnologia que possibilita usar as redes 4G para permitir uma experiência mais próxima do 5G, mas ainda muito distante de tudo que a quinta geração oferecerá aos usuários. A TIM é a única empresa do setor a usar esse complemento em todos os seus materiais de publicidade”, esclarece a empresa em nota enviada ao Broadcast.

3- Produtos e fundos de bitcoin têm 5ª semana consecutiva de saída de recursos

Produtos e fundos de investimento de bitcoin registraram saídas de recursos pela quinta semana consecutiva, enquanto investidores permaneceram cautelosos com aumento da fiscalização de autoridades sobre ativos digitais, mostraram dados da administradora CoinShares na segunda-feira.

Os fluxos de saída da criptomoeda mais popular do mundo totalizaram US$ 33 milhões na semana encerrada em 6 de agosto, em comparação com US$ 19,7 milhões na semana anterior. No acumulado do ano, porém, os fluxos de recursos para bitcoin permaneceram robustos em US$ 4,2 bilhões.

As saídas totais de outras criptomoedas somaram quase US$ 26 milhões, embora a CoinShares tenha notado que a magnitude das saídas foi muito menor do que em maio e junho.

“Há todo esse foco em criptomoeda porque, com todos os novos produtos financeiros e soluções inovadoras, os governos, que estão aqui para proteger os investidores, vão se perguntar se isso é uma boa ideia e então, eles vão olhar mais para isso”, disse Matthijs de Vries, diretor de tecnologia do provedor de infraestrutura AllianceBlock.

O bitcoin atingiu nesta segunda-feira uma máxima em 11 semanas, acima de US$ 46.000.

Os dados da CoinShares também mostraram que o ether, o token usado na blockchain Ethereum, apurou saídas de US$ 2,8 milhões, de um fluxo negativo de quase US$ 9 milhões na semana anterior.

4- Variante delta eleva casos e hospitalizações nos EUA a nível mais alto em 6 meses

Os casos e as hospitalizações de coronavírus nos Estados Unidos estão no nível mais alto em seis meses, impulsionados pela disseminação rápida da variante Delta em partes do país que sofrem com taxas baixas de vacinação.

Em todo o país, os casos de covid-19 registraram uma média de 100 mil durante três dias consecutivos, um aumento de 35% em relação à semana passada, de acordo com uma contagem de dados de saúde pública feita pela Reuters. A disparada da doença foi mais forte na Louisiana, Flórida e Arkansas.

As hospitalizações subiram 40%, e o índice de mortes, um indicador defasado, registrou um aumento de 18% na semana passada.

A proliferação crescente da pandemia provoca o cancelamento de alguns eventos de grande destaque. Uma exceção notável é um desfile anual de motos em Dakota do Sul, que está transcorrendo tal como planejado.

Como o vírus volta a transtornar as vidas dos norte-americanos após uma pausa curta no verão, a pressão para vacinar os ainda relutantes ganha novo ímpeto. Estados como Califórnia, Nova York e Virgínia ordenam vacinações ou exames semanais de funcionários públicos, assim como várias cidades.

No mês passado, o governo do presidente Joe Biden estabeleceu regras novas exigindo que funcionários federais apresentem prova de vacinação ou passem por exames frequentes, obrigando o uso de máscaras e restringindo viagens.

5- Abelhas encontram refúgio em colmeia robótica

O zumbido das abelhas abafava o barulho do braço robótico, que funcionou com uma eficiência que nenhum apicultor humano poderia igualar.

Uma após a outra, a máquina examinava pilhas de favos que, juntas, podem abrigar até dois milhões de abelhas – inspecionando-as em busca de doenças, monitorando pesticidas e relatando em tempo real quaisquer perigos que ameacem a colônia.

A colmeia de última geração foi desenvolvida pela startup israelense Beewise, que afirma que esse tipo de cuidado ininterrupto é necessário para minimizar o risco de colapso das colônias de abelhas.

Houve uma queda drástica no número de abelhas em todo o mundo, em grande parte devido à agricultura intensiva, o uso de pesticidas, pragas e mudanças climáticas.

As empresas têm buscado diferentes tecnologias para tentar retardar a extinção em massa das colônias, como a implantação de sensores em colmeias de madeira tradicionais ou métodos para lidar com a perda de abelhas, como a polinização artificial.

Quase do tamanho de um trailer de carga, a colmeia de Beewise possui 24 colônias. Por dentro, é equipada com um braço robótico que desliza entre favos de mel e é dotado de visão computacional e câmeras. As aberturas com códigos de cores nas laterais permitem que as abelhas entrem e saiam.

“Qualquer coisa que um apicultor faria, o mecanismo robótico pode imitar e fazer com mais eficácia, sem nunca se cansar, sair de férias ou reclamar”, disse o presidente-executivo da Beewise, Saar Safra.

Isso inclui a colheita de mel, a aplicação de remédios e a combinação ou divisão de colmeias.

A Beewise já arrecadou US$ 40 milhões em financiamento de investidores privados e mais de 100 de seus sistemas estão sendo utilizados em Israel e nos Estados Unidos.

(*Com informações de Reuters

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