A dívida pública federal cresceu 1,61% em maio sobre abril, somando R$ 5,171 trilhões, em um mês de volume menor de vencimentos em que o Tesouro Nacional fez emissões acima da média para reforçar o caixa, mostraram dados divulgados nesta segunda-feira (28).
No mês, a dívida pública interna avançou 1,82%, para R$ 4,940 trilhões, com uma emissão líquida de R$ 58,3 bilhões. Já a dívida externa recuou 2,64%, a R$ 230,75 bilhões, com um resgate líquido por parte do Tesouro.
O colchão de liquidez do Tesouro aumentou de R$ 969,3 bilhões em abril para R$ 1,036 trilhão em maio, valor suficiente para atender aos próximos 9,6 meses de vencimentos da dívida.
Em relação à composição, os títulos que variam com a Selic, representados pelas LFTs, continuaram com maior peso na dívida pública federal, com participação de 35,39% do total, ligeiramente abaixo do 35,50% de abril.
Já os títulos prefixados, que dão mais previsibilidade à gestão da dívida, avançaram a 32,95% da dívida, ante 31,90% no mês anterior.
Os papéis indexados à inflação, por sua vez, recuaram para 26,95%, de 27,69%.
Em relação aos detentores, a participação dos investidores estrangeiros na dívida mobiliária interna aumentou ligeiramente para 9,87% em maio, sobre 9,75% no mês anterior.
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