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Economia

Family offices na América do Norte lideram apostas em criptomoeda

Apesar das grandes oscilações dos preços das criptomoedas, muitos family offices veem no segmento uma possível proteção contra a inflação.

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Quase um terço dos family offices com sede na América do Norte para os ultrarricos tem investimentos em criptomoedas, segundo uma pesquisa.

A parcela se compara a 28% de family offices na Europa e 19% na região da Ásia-Pacífico, de acordo com levantamento da Campden Wealth, Royal Bank of Canada, Raffles Family Office e Deloitte publicado na quarta-feira. As 385 empresas pesquisadas globalmente divulgaram retornos líquidos médios com criptomoedas de 40% em 2020, e cerca de 25% afirmaram que planejam aumentar suas apostas.

“Os family offices começam a mergulhar nos investimentos em criptomoedas”, disse Rebecca Gooch, diretora sênior de pesquisa da Campden Wealth, em Londres.

Apesar das grandes oscilações dos preços das criptomoedas, family offices continuaram apoiando os tokens com a popularização dos ativos, e muitos veem no segmento uma possível proteção contra a inflação. O bitcoin se desvalorizou mais de 10% após atingir um recorde este mês, e outras moedas digitais também perderam terreno.

Investidores ultrarricos de criptomoedas incluem o bilionário mexicano Ricardo Salinas Pliego. No ano passado, ele disse que investiu parte de seus recursos líquidos em bitcoins. O family office do bilionário britânico Simon Nixon disse em agosto que está em busca de um analista para se concentrar no setor.

Os family offices pesquisados pela Campden Wealth normalmente tinham cerca de 1% de sua média de US$ 1,1 bilhão em ativos alocados em criptomoedas. Mais da metade dos entrevistados disseram que também planejam aumentar as posições em saúde, inteligência artificial e biotecnologia no ano que vem.

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