Vale pagará R$ 8,19 por ação em dividendos em 30 de setembro
A Vale (VALE3) pagará R$ 8,19 por ação em dividendos em 30 de setembro, informou a mineradora em comunicado ao mercado nesta quarta-feira (22).
Anteriormente, a companhia havia informado que pagaria R$ 8,10 por ação, mas houve alteração no número de ações em circulação da Vale em função de programa de recompra anunciado em 1º de abril.
O montante total a ser pago, de R$ 40,2 bilhões, está mantido, segundo a companhia.
Na quinta-feira, a empresa havia informado que o pagamento refere-se à antecipação da destinação do resultado do exercício deste ano.
As 10 startups mais promissoras do Brasil
E o LinkedIn divulgou a lista com as 10 startups mais promissoras do Brasil. O ranking traz as empresas que se destacam no crescimento, comprometimento e atração de talentos.
Liv Up, Loft, Neon, C6 Bank, Gupy estão entre os destaques.
Segundo o LinkedIn, o objetivo foi reconhecer as startups que, mesmo com os problemas da pandemia, usaram a tecnologia ao seu favor para adaptação e criação de novas rotinas de trabalho.
Sem conseguir vender ativos, Saraiva corre risco de falência
Sem conseguir vender ativos, como pontos de lojas e seu domínio na internet, para ganhar fôlego para pagar seus credores e arcar com despesas, a rede de livrarias Saraiva (SLED3) sofreu um novo revés em seu plano de recuperação judicial. Dessa vez, corre o risco de ter decretada sua falência.
Após ação de um de seus credores, a empresa de tecnologia Infosys, que questionou o plano da varejista apresentado em março, a Justiça determinou agora que a Saraiva apresente em até 30 dias uma nova proposta, sob a pena de que sua falência seja decretada. No entanto, a empresa já tinha feito, alguns dias antes dessa decisão, um ajuste no plano já contemplando o insucesso na venda de ativos. Agora, poderá avaliar uma nova mudança, disse uma fonte.
Segundo decisão da 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo, o novo plano também precisará ser votado em 30 dias. Enquanto não for aprovado, a empresa precisará cumprir aquilo que já tinha sido validado anteriormente, com foco aos credores trabalhistas. Já havia sido determinado, por exemplo, que a empresa pague regularmente até R$ 160 mil em créditos trabalhistas.
A Saraiva, em recuperação judicial desde 2018 e com dívidas na época na ordem de R$ 674 milhões, não conseguiu vender os ativos que seriam utilizados para pagar os credores e para injetar caixa na operação. Fez recentemente a terceira tentativa de vender um conjunto de lojas e o seu e-commerce, mas não atraiu interessados.
Sem esses recursos, a empresa apresentou, na semana passada, um novo aditivo ao plano. Pela nova proposta, os credores deveriam optar em um deságio de 80% da dívida, com o pagamento do restante em ações da empresa, que é listada na Bolsa. A segunda opção apresentada ao credor é de receber até 2048, com o início do pagamento a partir de 2026, com juros de 0,5% ao ano.
*Com informações da Reuters e Agência Estado
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