O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), teve variação positiva de 0,05% em setembro sobre o mês anterior, segundo dado dessazonalizado divulgado pelo BC nesta segunda-feira (14).
A economia brasileira ficou praticamente estagnada em setembro, em resultado bem mais fraco do que o esperado, mas ainda assim terminou o terceiro trimestre com expansão, de acordo com dados do Banco Central.
O resultado volta a ficar no azul depois de ter contraído em agosto 1,13%, em dado que não foi revisado pelo BC, mas ficou bem abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 0,20%.
Ainda assim, o IBC-Br terminou o terceiro trimestre com crescimento de 1,36% em relação aos três meses anteriores, depois de uma expansão de 0,69% no segundo trimestre.
O IBGE divulgará os dados oficiais do PIB do terceiro trimestre no dia 1 de dezembro, depois de informar que a economia teve no segundo trimestre crescimento de 1,2%.
Na comparação com setembro do ano anterior, o IBC-Br teve alta de 4%, enquanto no acumulado em 12 meses passou a um avanço de 2,34%, de acordo com números observados.
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A expectativa para o final deste ano é de enfraquecimento da economia, mesmo diante de estímulos fiscais, conforme os efeitos defasados do forte aperto monetário adotado pelo Banco Central começam a aparecer.
Com a inflação pesando nos bolsos dos consumidores este ano, o BC elevou a taxa básica de juros Selic para os atuais 13,75%, patamar em que deve encerrar 2022.
Uma das grandes preocupações envolve os planos de gastos extra-teto para o terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente. Investidores estão à espera da definição do texto da PEC de Transição, para permitir gastos extra-teto em 2023.
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