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Economia

Nasdaq nega acordo para a criação de bolsa de ativos sustentáveis no Rio

Em nota, Nasdaq esclarece que concordou em fazer ‘estudo de viabilidade’ para criar nova plataforma.

Logo da Nasdaq
Vista externa da Nasdaq. 24/10/2016. REUTERS/Shannon Stapleton

A  Nasdaq informou, nesta terça-feira (15), que não entrou em um acordo para a criação de uma bolsa de ativos sustentáveis no Rio de Janeiro e que tampouco vai instalar uma subsidiária no estado do Rio de Janeiro. 

Em nota enviada ao InvestNews, a Nasdaq disse que firmou um protocolo de intenção no qual a Nasdaq Market Technologyo governo do estado do Rio de Janeiro e a Global Environment Asset Platform (GEAP) concordam em conduzir um estudo de viabilidade sobre a potencial criação de uma plataforma de negociação para ativos na área de meio-ambiente.

“Não é possível ter certeza a respeito do resultado do estudo e nenhum compromisso futuro foi feito nesse momento”, informou a Nasdaq.

Entenda

Em nota divulgada no dia 8 de março, o governo do Rio de Janeiro informou que deu o primeiro passo para a criação de uma bolsa de valores no estado para a compra e venda de créditos de carbono e ativos ambientais, como energia, clima e florestas. 

Ainda de acordo com a nota, o governador Cláudio Castro assinou, em Nova Iorque, um protocolo de intenções com a Nasdaq e a GEAP para iniciar um estudo de viabilidade para a criação da plataforma de negociações.

Na ocasião, conforme o que foi divulgado pelo governo fluminense, a parceria previa o intercâmbio de informações entre o governo do estado, a Nasdaq e a GEAP para a implementação de políticas públicas para certificar, emitir e negociar créditos de carbono, como a entrega de créditos ambientais a contribuintes que quitarem seus débitos do IPVA, e que, nos próximos 90 dias da data da divulgação da nota, seria criado um grupo de trabalho para discutir as medidas propostas e um projeto-piloto.

Após esse período de avaliação, segundo a nota do governo, a ideia é que seria criada uma empresa brasileira subsidiária de uma holding americana, em parceria com a Nasdaq e GEAP, tudo com a tecnologia da Nasdaq para a gestão da bolsa de ativos ambientais que estaria funcionando no segundo semestre.

A nota ainda informou que “a equipe do governo tem trabalhado há 8 meses neste protocolo”.

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