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Economia

Ranking de juros: Brasil segue com a maior taxa real entre 40 países

Levantamento considera as taxas de juros nominais com desconto da inflação esperada em 12 meses.

Com a manutenção da taxa Selic em 13,75% ao ano nesta quarta-feira (22), o Brasil segue na liderança do ranking de juros reais. Em uma lista com 40 países, a taxa brasileira lidera com 6,94% ao ano, em um cálculo que considera o juro básico e o desconto da inflação esperada para os próximos 12 meses de acordo com o Boletim Focus. 

O levantamento foi feito pela Infinity Asset em parceria com a Money You. A segunda colocação é do México, com 6,05%, seguido por Chile, com 4,92%. Entre os países da lista, 16 têm juros reais positivos (taxa de juros maior do que a inflação). Os demais têm juro real negativo (ou seja, inflação maior que a taxa nominal). Veja abaixo:

Argentina: primeira e última posição ao mesmo tempo

Na ponta oposta do ranking de juros, a Argentina aparece com taxa real negativa de 19,61%. No entanto, na lista com os mesmos países e considerando a taxa nominal (ou seja, sem desconto pela inflação), o país lidera com 78% ao ano. Nesta comparação, o Brasil é o 2º da lista.

A taxa de juros nominal argentina, a Leliq, foi elevada no último dia 16. O fenômeno é resultado da disparada inflacionária no país. Em fevereiro, a alta de preços acumulada em 12 meses foi a 102,5%, a primeira vez que atingiu três dígitos desde um período de hiperinflação em 1991.

Apesar das tentativas do governo de limitar os preços no varejo, os preços seguem avançando na Argentina, impulsionados em parte por uma seca devastadora que está afetando a oferta de grãos e carne.

Este conteúdo é de cunho jornalístico e informativo e não deve ser considerado como oferta, recomendação ou orientação de compra ou venda de ativos.

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