O que será dos reajustes dos preços dos combustíveis? A Petrobras suportará a alta de preços do Brent? Entenda no Flash!
Segundo cálculos da consultoria Stonex, a defasagem entre os preços cobrados pela Petrobras (PETR3, PETR4) e os das principais bolsas de negociação do mundo chegou a 24%, para a gasolina, e 27%, para o óleo diesel.
Na manhã desta quinta-feira (03), o preço do barril de petróleo do tipo Brent chegou a ultrapassar a cotação dos US$ 115 com a escalada das tensões em território ucraniano.
Para evitar que a alta da commodity corroa seu caixa, a Petrobras tem recorrido aos estoques comprados há cerca de dois meses, a preços mais baixos. Ainda segundo a consultoria, se decidisse repassar integralmente a alta do petróleo para os seus clientes, o preço do litro da gasolina nos postos poderia subir de R$ 6,56 para R$ 7,15 e o do óleo diesel, de R$ 5,65 para R$ 6,64. As altas nas bombas seriam, portanto, de 9% e 17%, respectivamente.
O presidente da Petrobras (PETR3, PETR4), general da reserva Joaquim Silva e Luna, informou à agência de notícias Reuters que analisa a pressão de alta da cotação do barril de petróleo, mas que, por enquanto, não há nenhuma decisão tomada quanto a ajustes nos preços dos derivados. Segundo ele, após a invasão da Rússia à Ucrânia, o mercado do petróleo ficou “nervoso” e com muitas “incertezas”.
Veja também
- Ei, influencer: vamos parar de baixaria?
- Entre as maiores altas do ano, será esta a hora da retomada da B3?
- Além de inflação, crise na Rússia também pode impactar o Brasil pelo agronegócio
- Carteira Top 10 da NuInvest para março: veja as recomendações
- Bolsas sobem com commodities, mas guerra preocupa; o que fazer com a carteira?