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Finanças

Ibovespa fecha quase estável com reforço de Petrobras; dólar cai

Ações da petroleira ajudaram a conter viés negativo do exterior por temor sobre aumento de juros nos EUA.

Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, fechou estável nesta segunda-feira (29), com as ações da Petrobras (PETR3, PETR4) ajudando a barrar o viés negativo do exterior, dada a possibilidade de aumento de juros nos Estados Unidos mais intenso do que inicialmente esperado. O dólar, por sua vez, terminou no menor patamar desde meados de junho.

No dia, o Ibovespa subiu 0,2%, aos 112.323 pontos. Já o dólar recuava 0,88% frente ao real, negociado a R$ 5,0329.

Cenário externo

Investidores, na visão da equipe da XP Investimentos, ainda estão reverberando os comentários mais duros de Jerome Powell, chefe do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), em relação ao combate da inflação norte-americana na semana passada.

“O discurso de Powell não apenas manteve as portas para outro aumento de 0,75 ponto percentual da taxa de juros em setembro, mas também sinalizou que os juros provavelmente não começarão a recuar já em 2023”, afirmou em nota a clientes.

Powell, disse na sexta-feira que a economia dos Estados Unidos precisará de uma política monetária apertada “por algum tempo” antes que a inflação fique sob controle, o que derrubou os principais índices de Wall Street em mais de 3% na ocasião.

Isabel Schnabel, diretora do Banco Central Europeu, alertou no fim de semana que os bancos centrais devem agir vigorosamente para combater a inflação, o que aumentou apostas numa alta de juros agressiva de 0,75 ponto percentual pelo BCE em setembro, desfazendo ainda mais a visão até pouco tempo atrás predominante de que o Fed estava isolado no aperto veemente das condições monetárias.

Bolsas mundiais

Wall Street

As ações dos Estados Unidos fecharam modestamente em baixa nesta segunda-feira, após fortes perdas na semana passada, em meio à persistência de preocupações com a determinação do Federal Reserve de elevar agressivamente a taxa de juros para combater a inflação mesmo diante da desaceleração econômica.

Segundo dados preliminares, o S&P 500 perdeu 0,69%, para 4.029,62 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuou 1,07%, para 12.011,81 pontos. O Dow Jones caiu 0,57%, para 32.100,24 pontos.

Europa

As ações europeias caíram nesta segunda-feira, com os papéis de tecnologia na lanterna conforme os rendimentos dos títulos subiram na esteira de comentários de autoridades de bancos centrais, que aumentaram os temores de medidas agressivas para conter a inflação em meio a riscos crescentes de recessão.

  • Em LONDRES, o índice Financial Times não teve operações.
  • Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,61%, a 12.892,99 pontos.
  • Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 0,83%, a 6.222,28 pontos.
  • Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,24%, a 21.841,88 pontos.
  • Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,92%, a 7.989,60 pontos.
  • Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 1,48%, a 6.112,27 pontos.

Ásia e Pacífico

As ações asiáticas caíram nesta segunda-feira uma vez que o risco crescente de aumentos mais agressivos de juros nos Estados Unidos e na Europa derrubou os rendimentos de títulos e impulsionava o dólar, ao mesmo tempo em que alimentava temores de uma recessão global.

  • Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 2,66%, a 27.878 pontos.
  • Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 0,73%, a 20.023 pontos.
  • Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 0,14%, a 3.240 pontos.
  • O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 0,44%, a 4.089 pontos.
  • Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 2,18%, a 2.426 pontos.
  • Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 2,31%, a 14.926 pontos.
  • Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,84%, a 3.222 pontos.
  • Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 recuou 1,95%, a 6.965 pontos.

*Com informações da Reuters.

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