É o que revela um levantamento elaborado por Einar Rivero com apoio dos dados da plataforma TC/Economatica.
Segundo o estudo, na ponta positiva da lista ficou o IHFA (Índice de hedge hunds ANBIMA), com retorno positivo de 8,48% no semestre. No Brasil, os fundos de hedge se assemelham aos fundos multimercado de gestão ativa, com aplicações em diversos segmentos do mercado e várias estratégias de investimento.
Em meio à alta a taxa Selic para conter a inflação elevada, o semestre foi marcado por retorno positivo dos investimentos em renda fixa. O Certificado de Depósito Interbancário ou Certificado de Depósito Interfinanceiro (CDI) ficou com o segundo melhor desempenho da lista, com retorno positivo de 5,36%. Esse indicador é utilizado como parâmetro de rentabilidade para investimentos como o Certificado de Depósito Bancário (CDB).
Também tiveram rentabilidade positiva, com 4%, os títulos atrelados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A poupança também teve retorno positivo, com 3,58%. As rentabilidades, no entanto, ficaram abaixo da inflação, o que significa perda de poder aquisitivo para o investidor. Até maio, o IPCA acumulava alta de 4,78%.
Veja abaixo a lista dos piores e melhores investimentos de 2022, até o 1º semestre *
| Investimento | Retorno no 1º semestre de 2022 (em %) |
| Ihfa (Índice de fundos de Hedge da ANBIMA) |
8,48 |
| CDI | 5,36 |
| Ima-B (Índice que mede o desempenho dos Títulos Públicos atrelados à inflação) |
4,06 |
| Poupança | 3,58 |
| Fundos Imobiliários | -0,33 |
| Ibovespa | -5,99 |
| Dólar | -6,14 |
| Ouro | -9,03 |
| Euro | -13,24 |
| BDRs | -27,61 |
| Bitcoin | -60,39 |
* Fonte: Einar Rivero/TC/Economatica.