Hapvida fecha com a maior alta do Ibovespa; CSN cai mais de 6% e lidera perdas

As ações da operadora de planos de saúde Hapvida encerraram a quinta-feira (09) com a maior alta do principal indicador da B3, o Ibovespa.

A construtora Mitre também finalizou a sessão em alta em meio ao anúncio da compra dos direitos da marca de luxo Daslu.

A outra ponta do índice foi liderada pelos papéis da CSN em sessão para as companhias de commodities.

A operadora de turismo CVC também finalizou o dia no vermelho após comunicar que avalia uma possível oferta de ações, assim como a companhia aérea Azul após a divulgação de dados de tráfego referentes ao mês de maio.

Após os acionistas das operadoras de shoppings Aliansce Sonae e brMalls aprovarem a combinação de seus negócios, as companhias fecharam em queda. Confira os destaques registrados no dia:

Hapvida

As ações da Hapvida (HAPV3) subiram 2,98%, para R$ 6,23, à frente das maiores altas do Ibovespa na tarde desta quinta-feira ao subirem 3,64%, para R$ 6,28.

A alta ocorre na esteira da decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de que as operadoras de saúde só precisam cobrir os procedimentos inclusos no rol elaborado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Mitre

A Mitre Realty Empreendimentos (MTRE3) subiu 1,98%, para R$ 5,16. A companhia informou na noite da véspera que adquiriu os direitos de uso da marca de luxo Daslu por R$ 10 milhões em leilão.

Commodities

As ações das empresas de commodities voltaram a cair nesta quinta-feira, após o declínio registrado na véspera.

Os papéis das empresas corrigem os ganhos registrados em pregões anteriores. A CSN acelerou a queda reportada mais cedo e terminou o pregão com a maior valorização do Ibovespa.

CVC

A CVC (CVCB3) caiu 2,38%, para R$ 9,83. A companhia informou que está avaliando a possibilidade de realização de uma oferta pública subsequente de ações (follow-on) na B3 e no exterior. De acordo com a empresa, a operação tem como motivação a gradual recuperação do setor de turismo que vem sendo observada pela companhia nos últimos meses.

Azul

A Azul (AZUL4) intensificou as perdas registradas mais cedo e caiu 5,34%, para R$ 16,47. A empresa registrou em maio um salto de 60% na demanda por seus voos no Brasil em relação ao mesmo mês de 2021. Na comparação com abril, porém, o crescimento foi de 6,6%.

Aliansce e brMalls

A Aliansce Sonae (ALSO3) declinou 2,04%, para R$ 18,29, e a brMalls Participações (BRML3) perdeu 2,81%, a R$ 8,30. As companhias informaram na véspera que seus acionistas aprovaram a combinação de seus negócios em suas respectivas assembleias gerais extraordinárias.