A Petrobras (PETR3, PETR4) reverteu o prejuízo de R$ 2,713 bilhões contabilizados no segundo trimestre do ano passado ao registrar lucro líquido de R$ 42,855 bilhões no mesmo período deste ano. No semestre, a companhia obteve ganhos de R$ 44,022 bilhões, ante as perdas de R$ 51,236 bilhões dos seis primeiros meses de 2021. As informações constam em relatório de resultados divulgado na noite desta quarta-feira (4) pela companhia.
O resultado foi impactado positivamente por itens não recorrentes. Ao desconsiderar a reversão de impairment (reconhecimento de perdas no valor recuperável de ativos) de R$ 1,6 bilhão, com destaque para a BR Distribuidora; o ganho complementar da exclusão do ICMS de R$ 4,8 bilhões e despesas com ágio na recompra de bonds de R$ 3,5 bilhões, o lucro soma R$ 40,7 bilhões no período.
A receita de vendas da companhia também cresceu 117,5%, de R$ 50,8 bilhões para R$ 110,7 bilhões. Em relação ao trimestre anterior, o avanço foi de 28,5% impulsionado pela valorização de 13% nos preços do Brent e aumento do volume de vendas de derivados no mercado interno e das exportações.
O lucro antes juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado somou R$ 61,938 bilhões, alta de 147,9% em relação ao mesmo intervalo do ano passado, já o recorrente ficou em R$ 60 bilhões, um avanço de 97,3% na mesma análise de comparação.
Dividendos
Em relatório, a companhia informou que “diante dos sólidos resultados apresentados” seu conselho de administração aprovou a antecipação do pagamento de remuneração ao acionista referente ao exercício de 2021 no montante de R$ 31,6 bilhões (US$ 6 bilhões), sendo que R$ 21 bilhões (US$ 4 bilhões) serão pagos em 25 de agosto de 2021 e R$ 10,6 bilhões (US$ 2 bilhões) em 15 de dezembro de 2021.
“Continuamos trabalhando duro, amparados em decisões absolutamente técnicas; evoluindo e tornando-nos mais fortes para melhor investir, suprir um mercado cada vez mais exigente e gerar prosperidade para nossos acionistas e para a sociedade”, afirmou o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, em relatório.
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