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3 fatos para hoje: Itaú revisa projeção do IPCA; CPI zona do euro; PIB Japão

A economia do Japão cresceu modestamente no primeiro trimestre do ano, impulsionada pela retomada no setor de turismo.

A atenção do mercado brasileiro estará hoje sobre a votação de urgência do projeto que define o novo arcabouço fiscal. Caso seja aprovada, a proposta fica livre de passar pelas comissões da Câmara, o que aceleraria o andamento.

Já nos Estados Unidos, o imbróglio do teto da dívida americana segue no radar. Tanto a Casa Branca como Republicanos negociam a suspensão do teto, que se acontecer, permitiria o retorno da emissão de títulos do Tesouro americano.

Veja abaixo mais 3 fatos para hoje:

1 – Itaú revisa projeção do IPCA

O Itaú Unibanco revisou de 6,0% para 5,8% a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2023 após o anúncio da queda dos preços dos combustíveis pela Petrobras. A estimativa para 2024 foi mantida em 4,5%.

Na avaliação das economistas Luciana Rabelo e Julia Passabom, anúncio de hoje anula quase todo o impacto altista da volta de tributos federais e estaduais sobre o preço da gasolina no ano. “Cabe lembrar que a nossa projeção para o ano inclui alíquota de R$ 1,22 no ICMS sobre a gasolina no mês de junho (impacto de +21bps) e a volta do Pis/Cofins de R$ 0,34 sobre a gasolina em julho (impacto de +34bps)”, escreveram no relatório.

Elas ponderam que, observando-se a política de preços da Petrobras, poderia haver espaço para corte adicional, provavelmente em julho, caso o preço do petróleo continue próximo de US$ 75 por barril e o câmbio pouco abaixo de R$ 5,00 por dólar, “o que não é nosso cenário base à frente”, dizem.

Mercado em Nice, França 03/04/2019. REUTERS/Eric Gaillard/File Photo

O cenário de inflação do Itaú leva em conta preços administrados em 10,2% e livres, em 4,3%, com destaque para a alta de apenas 1,5% em alimentos, seguindo inflação próxima de 13% no grupo ano passado. “A desinflação se dá com clima favorável para plantio e colheita da safra brasileira e americana esse ano, com El Niño no segundo semestre, bem como pela queda observada no preço de fertilizantes, após o choque observado do ano passado”, afirmam.

Elas estimam ainda 3,3% na inflação de bens industriais e alta de 6,2% em serviços. “O último grupo, mais inercial e com impacto de um mercado de trabalho ainda resiliente e com ritmo de alta de salários robusto, tende a mostrar trajetória de desinflação mais lenta e gradual, o que é compatível com o estágio atual do ciclo”, escreveram Rabelo e Passabom.

2 – CPI da zona do euro

A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) da zona do euro atingiu 7% em abril, acelerando levemente ante 6,9% em março, segundo revisão divulgada nesta quarta-feira, 17, pela agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat. O resultado definitivo confirmou a estimativa inicial e veio em linha com a previsão de analistas consultados pela FactSet.

No confronto mensal, o CPI da zona do euro subiu 0,6% em abril, um pouco menos do que o ganho de 0,7% previsto no levantamento da FactSet.

Já o núcleo do CPI, que desconsidera os preços de energia e de alimentos, teve acréscimo anual de 5,6% em abril, mostrando ligeira desaceleração frente ao avanço recorde de 5,7% de março e também confirmando a estimativa prévia. Na comparação mensal, o núcleo do CPI aumentou 1% em abril.

3 – PIB preliminar do Japão sobe 1,6%

A economia do Japão cresceu modestamente no primeiro trimestre do ano, impulsionada pela retomada no setor de turismo. A terceira maior economia do mundo, atrás dos Estados Unidos e da China, registrou expansão de 0,4% entre janeiro e março, na comparação com o trimestre anterior, segundo dados oficiais divulgados pelo governo nesta quarta-feira, 17. O resultado confirmou a expectativa de analistas ouvidos pela FactSet, que esperavam crescimento de 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB) japonês.

Sede do BC do Japão em Tóquio 21/09/2017. REUTERS/Toru Hanai

Na comparação anual, o crescimento foi de 1,6%, o que indica o que aconteceria caso o ritmo do primeiro trimestre se mantivesse pelo resto do ano. Analistas esperavam expansão de 1,3% na base anual.

O consumo privado cresceu 0,6% na comparação trimestral, enquanto subsídios do governo para o turismo elevaram os gastos em hotéis e restaurantes. O fluxo de visitantes estrangeiros voltou a aumentar após as restrições impostas pela pandemia terem sido eliminadas em outubro.

Como reflexo do lento crescimento da economia de outros países, em meio a ciclos de aperto monetário, as exportações japonesas caíram 4,2% no trimestre, na comparação com o período anterior.

Economistas acreditam que a economia japonesa vá continuar a crescer no segundo trimestre, sob o impacto dos gastos privados e do aumento das visitas de estrangeiros. Fonte: Dow Jones Newswires.

Com Estadão

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