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5 fatos para hoje: volta do serviço de bordo; capitalização da Eletrobras

Como a capitalização não será mais realizada com as ações de propriedade direta da União, foi necessário promover ajustes quanto à aprovação do Preço por Ação.

Logo da Eletrobras na bolsa de valores de Nova York, EUA
09/04/2019 REUTERS/Brendan McDermid

1 – Conselho do PPI altera regras da capitalização da Eletrobras

O Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) aprovou nesta sexta-feira (20) resolução para alterar as regras da capitalização da Eletrobras (ELET3, ELET6).

Como a capitalização não será mais realizada com as ações de propriedade direta da União, foi necessário promover ajustes quanto à aprovação do Preço por Ação, que passa a ser de decisão exclusiva da Eletrobras, BNDES e BNDESpar, de acordo com suas governanças internas.

Além disso, foi alterado o fluxo de definição e publicação do preço mínimo por ação, o qual será fixado em nova reunião do Conselho do PPI, mantendo-se inalterada a sua metodologia de cálculo, aprovada pelo Tribunal de Contas da União.

Em relação às regras da oferta, a resolução estabelece que não será exercida a opção de aumento da quantidade de ações ofertadas, por meio da emissão ou alienação das Ações Adicionais, e que, em havendo o uso do mecanismo de estabilização (Lote Suplementar), as ações a serem usadas em empréstimo devem ser de titularidade do BNDES e da BNDESPar, na quantidade necessária para garantir a estabilização dos preços das ações.

Por fim, a resolução aprova a Resolução nº 221, adotada em caráter ad referendum do CPPI ainda em 2021. A referida resolução havia fixado a modelagem final da capitalização, aprovada em caráter conclusivo pelo Tribunal de Contas da União na última quarta-feira.

2 – Serviço de bordo em voos nacionais começa a ser retomado neste domingo

As companhias aéreas que operam voos domésticos no país – Azul, Gol e Latam – voltaram a oferecer serviço de bordo aos passageiros neste domingo (22), com snacks e bebidas à vontade, sem custo adicional, depois de dois anos de suspensão do serviço por causa da pandemia de covid-19.

Em nota, a Azul (AZUL4) disse que retoma o serviço, a partir de domingo (22). Já a Gol Linhas Aéreas (GOLL4) anunciou que voltará a oferecer a comodidade gradativamente. Para os clientes da companhia, a distribuição dos itens se dará, inicialmente, nos voos a partir dos aeroportos de Congonhas (CGH) e de Guarulhos (GRU), em São Paulo. Em 1.º de junho, ela será ampliada para voos a partir do Rio de Janeiro (GIG/SDU), chegando a 100% dos voos no Brasil a partir de 16 de junho. No caso da Latam, o serviço estará disponível aos passageiros a partir de 1º de junho.

A retomada será possível após decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) durante reunião no último dia (12). Segundo determinação da agência, está permitida a volta do serviço de bordo, a retirada da máscara apenas para alimentação e o retorno da capacidade máxima de passageiros no transporte para embarque e desembarque pela área remota.

A obrigatoriedade do uso de máscaras dentro do avião e nas áreas restritas dos aeroportos continua mantida, além do desembarque realizado por fileiras e os procedimentos de limpeza e desinfecção de ambientes e superfícies. O distanciamento físico continua recomendado, sempre que possível. 

3 – Bolsonaro nega MP para taxar compras por aplicativo

O presidente Jair Bolsonaro disse neste sábado (21) que não pretende assinar medida provisória para taxação de compras por aplicativos, rebatendo, segundo ele, informações que teriam circulado na imprensa.

“Não assinarei nenhuma MP para taxar compras por aplicativos de comércio virtual como Shopee, AliExpress, Shein, etc como grande parte da mídia vem divulgando”, afirmou em publicações em suas redes sociais.

Ele ressaltou ainda que para possíveis irregularidades nesse serviço ou outros, “a saída deve ser a fiscalização, não o aumento de impostos”.

4 – Xangai caminha para sair do lockdown contra Covid e Pequim segue na defensiva

Xangai avançou com cautela neste sábado (21) em seus planos para restaurar partes das rede de transporte da região, um passo importante para sair de um bloqueio que já dura semanas devido à Covid-19, enquanto Pequim mantém suas defesas contra um surto da doença que persiste há um mês.

A quarentena em Xangai desde o início de abril foi um duro golpe econômico para a cidade mais populosa da China e provocou um debate sobre a sustentabilidade da política nacional zero Covid.

Ao contrário do centro financeiro, Pequim se absteve de impor um bloqueio em toda a cidade, mas com apenas dezenas de novos casos por dia, em comparação com dezenas de milhares em Xangai no auge.

Ainda assim, os intermináveis ​​controles e testes maciços impostos à capital chinesa desestabilizaram sua economia e interromperam a vida normal.

Enquanto Pequim permanecia atolada na angústia do Covid, trabalhadores em Xangai desinfetaram estações de metrô e trens antes da reabertura planejada de quatro linhas de metrô no domingo. Mais de 200 linhas de ônibus também serão reabertas.

Ressaltando o nível de cautela, as autoridades de Xangai disseram que os viajantes terão a temperatura medida e terão que mostrar resultados negativos de PCR realizado em até 48 horas.

As autoridades municipais de saúde informaram neste sábado que 868 novos casos locais foram detectados em Xangai na sexta-feira, acima dos 858 do dia anterior, o que está muito longe do pico diário de casos do mês passado.

5 – Boliviana YPFB reduz envio de gás natural à Petrobras em 30%, abaixo do contratado

A Petrobras (PETR3, PETR4) vem recebendo, ao longo do mês de maio, volumes de gás natural cerca de 30% inferiores aos solicitados no âmbito do contrato firmado com a boliviana YPFB, impactando o planejamento operacional da companhia, disse a estatal brasileira à Reuters na noite de sexta-feira.

“Tal redução da ordem de 30% não estava prevista e implica a necessidade de importação de volumes adicionais de Gás Natural Liquefeito para atendimento aos compromissos de fornecimento da Petrobras”, disse a companhia em comunicado.

A petrolífera também afirmou que está tomando as medidas cabíveis para que a YPFB cumpra o contrato legal.

A importação média da Petrobras estava em torno de 20 milhões de metros cúbicos de gás, segundo fontes da empresa.

A YPFB não respondeu de imediato a um pedido de comentário.

Em abril, a Bolívia fechou um acordo para enviar 14 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural para a Argentina, e o volume poderia aumentar ainda mais durante o inverno, para evitar a escassez de combustível.

Os presidentes da Argentina, Alberto Fernández, e da Bolívia, Luis Arce, explicaram na época que o país andino daria prioridade aos argentinos na exportação, caso a produção boliviana aumentasse.

O valor acordado era superior à média diária de 8,5 milhões de metros cúbicos que a Argentina recebeu da Bolívia nos três primeiros meses do ano. As importações de gás natural liquefeito (GNL), para complementar a oferta, implicam em maior desembolso, já que os preços subiram para níveis recordes este ano, após a invasão da Ucrânia pela Rússia.

Uma fonte disse à Reuters na condição de anonimato que a Argentina chegou a pedir uma carga extra de energia nos últimos dias, mas em seguida recuou.

* Com informações da Reuters e Estadão Conteúdo

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