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5 fatos para hoje: Reino Unido aprova vacina de Oxford; Biden e pacote fiscal

A vacina de Oxford é ainda a grande aposta do governo brasileiro.

Erin Clark/Pool via REUTERS

1 – Reino Unido autoriza uso emergencial de vacina da AstraZeneca e Oxford

O Reino Unido autorizou nesta quarta-feira, 30, o uso emergencial da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Universidade Oxford e pela AstraZeneca. A medida abre caminho para que milhões de doses sejam aplicadas no país, após o surgimento de uma cepa mais infecciosa do vírus.

A vacina de Oxford é ainda a grande aposta do governo brasileiro, que investiu R$ 1,9 bilhão viabilizar a compra, processamento e distribuição de 100 milhões de doses do imunizante. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que começará a produzir a vacina no País em janeiro, deve pedir o registro à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na próxima semana.

Esta é a segunda vacina a ser aprovada no Reino Unido, que foi também o primeiro a aprovar o uso da vacina da Pfizer.

2- Biden proporá novo pacote em 2021, e quer vacinar 100 mi nos primeiros 100 dias

O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta terça, 29, que irá propor em 2021 um novo pacote de estímulos fiscais em virtude da pandemia de covid-19 no país, e indicou esperar que o Congresso haja “rapidamente”.

Dentre os objetivos a serem financiados, “vacinar 100 milhões de pessoas nos primeiros 100 dias de mandato”. Segundo Biden, “no atual ritmo, levaríamos anos, e não meses, para vacinar todas as pessoas”. As afirmações foram feitas em um pronunciamento sobre o tema, que o democrata qualificou como o “maior desafio operacional que já enfrentamos como nação”.

Além disso, o presidente eleito indicou que escolas, transportes, profissionais da saúde e outros setores irão necessitar auxílios adicionais do Congresso para funcionarem em 2021, como verbas para testes de covid-19.

3 – UE assina acordo comercial e de cooperação com Reino Unido

A União Europeia confirmou a expectativa e sacramentou nesta quarta-feira, 30, um acordo comercial e de cooperação com o Reino Unido. A informação foi divulgada pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Além dela, o documento foi firmado pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.

Em sua conta no Twitter, Von der Leyen disse que o documento será também assinado mais tarde em Londres, pelo primeiro-ministro Boris Johnson.

“Foi um caminho longo. É hora agora de deixarmos o Brexit para trás”, comentou a autoridade da UE. “Nosso futuro é feito na Europa”, argumentou.

4- Petrobras recebe R$232,6 mi após acordo de leniência da Vitol

A Petrobras recebeu R$ 232,6 milhões referentes a acordo de leniência assinado entre a trading Vitol e o Ministério Público Federal no início do mês, informou a petroleira na noite de terça-feira.

Com isso, o total de recursos devolvidos para a estatal em decorrência de acordos de colaboração, leniência e repatriações, no âmbito da operação Lava Jato, ultrapassa R$ 4,8 bilhões.

A Vitol opera na compra e venda de petróleo e derivados no mercado externo e foi um dos alvos da 57ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada em 5 de dezembro de 2018. O acordo foi homologado em 18 de dezembro pela Câmara de Combate à Corrupção do MPF.

5- Anvisa recebe pedido de autorização para testes com vacina Sputnik V

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária anunciou na noite de terça-feira que recebeu o pedido de autorização para realização de testes em humanos em Fase 3 da vacina contra Covid-19 russa Sputnik V no Brasil e que deverá responder em 72 horas, disse a agência reguladora em nota.

O pedido para os testes foi feito pelo laboratório União Química. A Sputnik V, do instituto russo Gamaleya, já está sendo aplicada na Rússia e em outros países, como a Argentina.

Já estão sendo testadas no Brasil as candidatas a vacina desenvolvidas pela AstraZeneca com a Universidade de Oxford, no Reino Unido, a CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac cujo estudo é liderado pelo Instituto Butantan e já com doses no Brasil, o imunizante da Pfizer com a alemã BioNTech e da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson.

*Com Estadão Conteúdo e Reuters

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