O jornal americano “The Wall Street Journal” revelou nesta sexta-feira (28) que a Nike (NIKE34) encerrou sua parceria com Neymar, após o jogador se recusar a cooperar com a investigação de abuso sexual denunciada por uma funcionária da empresa.
O contrato foi encerrado em agosto de 2020, 8 anos antes do vencimento. Na época, os motivos do encerramento não foram divulgados.
Segundo o jornal, a funcionária da Nike contou a colegas, em 2016, que Neymar tentou forçá-la a praticar sexo oral em seu quarto de hotel em Nova York. Na ocasião, a mulher estava ajudando a coordenar eventos e logística para comitiva do jogador.
A maior fabricante de roupas esportivas do mundo disse em um comunicado que considerou as alegações sobre um incidente em 2016 como “críveis”, mas também disse que uma investigação independente que encomendou não foi conclusiva.
“Nenhum conjunto de fatos emergiu que nos permitiria falar substantivamente sobre o assunto. Seria impróprio para a Nike fazer uma declaração acusatória sem ser capaz de fornecer fatos de apoio”, disse a empresa em comunicado.
Embora a Nike estivesse preparada para investigar na época, a empresa respeitou um pedido da funcionária de manter o assunto confidencial e não investigou até que ela expressasse interesse em prosseguir legalmente com o assunto em 2019, disse a empresa no comunicado.
A porta-voz de Neymar classificou as alegações como infundadas e afirmou que o contrato foi rescindido por motivos comerciais.
- Você conhece a marca de moda mais valiosa do mundo? Conheça a história da Nike
Leia também:
• Ibovespa sobe e bate recorde histórico durante o pregão!
• Commodities pressionam inflação e IGP-M acumula alta de 37% em 12 meses.
• Bitcoin recua e caminha para terminar maio em forte queda.
(*Com informações de Reuters)
