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Países apertam o cerco contra não vacinados para frear covid-19

Ações vão desde lockdowns para pessoas que não foram imunizadas a obrigá-las a pagar as próprias despesas médicas para tratamentos da doença.

Erin Clark/Pool via REUTERS

Com a nova onda de covid-19 em diversos países, governos começam a assumir uma postura mais dura em relação aos não vacinados.

As ações vão desde lockdowns para pessoas que não foram imunizadas a obrigá-las a pagar as próprias despesas médicas para tratamentos da covid. Confira algumas das medidas: 

Lockdown na Áustria

O país com uma das menores taxas de vacinação da Europa Ocidental pode em breve anunciar um lockdown nacional para os não vacinados ou para pessoas que não estão entre os recuperados da doença recentemente, segundo o chanceler Alexander Schallenberg. A província mais afetada da Alta Áustria, localizada entre as fronteiras alemã e tcheca, planeja implementar a medida a partir de segunda-feira (12). De acordo com as novas regras, pessoas que não estão vacinadas só poderão sair de casa para trabalhar e comprar bens essenciais.

Despesas médicas em Singapura

Em Singapura, pessoas que optarem por não tomar a vacina agora terão que pagar pelas despesas médicas caso se contagiem com a covid. Pacientes que receberam tratamento e forem internados em unidades de terapia intensiva podem ter que pagar cerca de 25.000 dólares singapurianos (US$ 18.460), de acordo com estimativa média divulgada pelo Ministério da Saúde.

Bônus na Lituânia

Muitos países da Europa exigem certificados de vacinação para entrar em bares e restaurantes, mas a Lituânia foi além. Cidadãos com mais de 16 anos devem fornecer certificados de imunidade contra a covid para entrar em restaurantes ou cafeterias, shopping centers, cinemas, salões de beleza ou qualquer outro local ou evento público em ambientes fechados. A regra será ainda mais restrita a partir do fim de dezembro e aplicada a todos com mais de 12 anos.

O governo também planeja começar a pagar 100 euros (US$ 114) para pessoas com mais de 75 anos que receberem as duas doses entre 1º de setembro e 30 de novembro, ou que tomem uma dose de reforço antes de 31 de março.

Mandato nos EUA

O governo Biden decretou uma regra emergencial que obriga grandes empresas privadas a exigirem vacinação ou testes regularmente. O Departamento de Trabalho disse que o mandato se aplicará a empresas com 100 ou mais funcionários e definiu o prazo até 4 de janeiro. O não cumprimento pode resultar em multas de até US$ 136.000.

Cerca de 5% dos trabalhadores não vacinados pediram demissão quando o empregador impôs um mandato de vacinação, de acordo com pesquisa de outubro da Kaiser Family Foundation.

Demissões na Estônia 

Muitos órgãos públicos exigiram a vacinação de funcionários sob o risco de demissão. Cinquenta funcionários não vacinados da polícia e guarda de fronteira estão processando suas agências por causa dessa política e, na quinta-feira (11), um tribunal concedeu-lhes auxílio temporário até uma nova revisão da política.

A Estônia também exige passaportes de vacinação em locais públicos, como restaurantes e academias. Testes negativos não são mais aceitos.

Licença forçada na Ucrânia

Na Ucrânia, professores e funcionários do governo sem imunização completa foram colocados em licença não remunerada no início desta semana. Restaurantes, shoppings e academias de ginástica só podem funcionar se 100% dos funcionários forem vacinados. No país, meios de transporte público só aceitam pessoas imunizadas.

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