O valor do bitcoin disparou em torno de 10% nesta segunda-feira (26) e voltou a se aproximar do patamar de US$ 40 mil. Na semana passada, a criptomoeda recuou abaixo dos 30 mil pela primeira vez em um mês.
Essa alta repentina ao que tudo indica foi influenciada por um anúncio de trabalho na Amazon. A gigante do comércio eletrônico pretende adicionar um especialista em blockchain à sua equipe de pagamentos, o que sugere que a empresa poderia olhar mais de perto as criptomoedas.
Segundo o analista Eduardo Perez, da Easynvest By Nubank, é preciso cautela antes de apostar em qualquer tipo de ativo quando há rumores no mercado. Isso porque quando isso acontece, o mercado assimila imediatamente as notícias e as incorpora no preço do ativo.
Só que em um mercado regulado, como é o caso da bolsa de valores, existem alguns mecanismos para barrar uma oscilação muito forte em algum ativo. Um exemplo são os leilões, que servem como mecanismos para acalmar o mercado.
Mas em um mercado totalmente descentralizado, desregulado e mundial como o do bitcoin, existe apenas a oferta e demanda livres pela criptomoeda. E justamente por não ter esse tipo de “proteção” de órgãos fiscalizadores, quando um boato aparece, o mercado tende a ter uma reação bem mais forte.
Segundo o analista, o mercado de criptomoedas, que via como um lado positivo a descentralização dos ativos, está vivendo o “outro lado da moeda” enquanto passa por essas turbulências.
Mas isso não significa que o mercado de criptomoedas seja ruim. O investidor só precisa aprender a definir seus objetivos e qual será a proporção de cada ativo em sua carteira. Se o investidor não tiver estômago para ver o patrimônio investido cair 80% em 1 ano, talvez o Bitcoin não seja o ativo ideal ou então a parcela de recursos alocada em Bitcoin esteja alta demais.
Veja destaques do Mais Investnews desta segunda-feira, 26:
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Colaboração: Karina Trevisan.
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