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Itaú tem alta de 55% no lucro do 2º trimestre, a R$ 6,5 bilhões

Resultado do banco veio em linha com a expectativa de analistas.

Homem passa em frente a agência do Itaú Unibanco
Homem passa em frente a agência do Itaú Unibanco, no Rio de Janeiro. 6/9/2017. REUTERS/Pilar Olivares

O Itaú Unibanco (ITUB3 e ITUB4) teve um salto no lucro do segundo trimestre e definiu uma perspectiva mais otimista para o ano em meio à gradual recuperação econômica do país.

O maior banco do país anunciou nesta segunda-feira (2) que seu lucro líquido recorrente, que exclui itens não recorrentes, foi de R$ 6,543 bilhões no período, quase em linha com uma estimativa de R$ 6,424 bilhões compilada pela Refinitiv e alta de 55,6% em relação ao ano anterior.

Como a economia se recuperando da pandemia mais rápido do que previsto antes, o banco elevou a estimativa de crescimento de sua carteira de crédito, de até 9,5% para até 11,5% em 2021.

O Itaú também indicou que as perdas com empréstimos inadimplentes não cresceram como o previsto e cortou sua previsão de provisões para perdas com empréstimos, do máximo de R$ 24,3 bilhões para o teto de R$ 22 bilhões.

O diretor financeiro do banco, Alexsandro Broedel, disse em comunicado que o desempenho do banco está em linha com a recuperação econômica do Brasil.

As provisões para perdas com empréstimos caíram 39,6% em relação ao ano anterior, para R$ 4,7 bilhões, à medida que clientes estão pagando dívidas com mais facilidade, estimulados pela recuperação econômica gradual. O avanço da vacinação contra covid-19 permitiu que governos locais relaxassem os bloqueios.

A qualidade dos ativos do Itaú foi mantida, com o índice de inadimplência em 90 dias estável em relação ao trimestre anterior, em 2,3%.

Ainda assim, sua carteira de crédito ficou praticamente estável ante março, com a queda de suas carteiras de crédito e empréstimos corporativos fora do Brasil.

O lucro também foi apoiado pela receita de tarifas, que cresceu 14,4% ano a ano, com impulso de cartões de débito e crédito, gestão de ativos e boom do mercado de capitais.

O retorno sobre o patrimônio líquido foi de 18,9%, 0,4 ponto percentual acima do trimestre anterior.

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Este conteúdo é de cunho jornalístico e informativo e não deve ser considerado como oferta, recomendação ou orientação de compra ou venda de ativos.

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