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Por seis votos a um, TCU aprova primeira etapa da privatização da Eletrobras

A segunda parte da desestatização, sobre modelagem, deve ser concluída pela área técnica entre o fim deste mês e o início de março.

Logo da Eletrobras na bolsa de valores de Nova York, EUA
09/04/2019 REUTERS/Brendan McDermid

Por seis votos a um, o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou a primeira etapa da privatização da Eletrobras (ELET3, ELET6), referente à modelagem econômico-financeira da venda da estatal. Em julgamento ocorrido na terça-feira, 15, seguiram o ministro-relator, Aroldo Cedraz, os ministros Raimundo Carreiro, Benjamin Zymler, Walton Alencar Rodrigues, Augusto Nardes e Jorge Oliveira.

O ministro Vital do Rêgo ficou vencido após ter apresentado um voto duro com uma série de ressalvas contra a privatização.

Apesar de o Tribunal ser composto por nove ministros, somente sete estão aptos a votar no julgamento ocorrido na terça-feira, 15. Bruno Dantas presidiu a sessão e não votou. Já a presidente Ana Arraes está de férias.

O principal ponto de polêmica apresentado por Vital foi uma possível atuação futura da Eletrobras no mercado de potência. De acordo com o ministro, a modelagem apresentada pelo Executivo ignora que a empresa atuará neste mercado no futuro. Assim, segundo ele, o valor final da venda Eletrobras está subestimado. Este ponto, entretanto, não foi seguido pelos demais ministros do TCU.

A segunda parte da desestatização da Eletrobras, sobre modelagem, deve ser concluída pela área técnica entre o fim deste mês e o início de março. O relator desta etapa também é o ministro Aroldo Cedraz.

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