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Análise

Morning Call: índice de inflação dos EUA em destaque nos mercados hoje

Os investidores esperam uma leve desaceleração da inflação norte-americana no acumulado em 12 meses a medida que nos aproximamos na época festiva de Dia de Ação de Graças e Natal, que impulsionam os gastos. E no Brasil o IPCA supreende acima do esperado e quebra a sequência de 3 meses de deflação.

Influenciadas pela queda de ontem (09) nas bolsas americanas, as bolsas asiáticas também registram quedas antes da divulgação de dados da inflação dos EUA hoje (10) e repercutindo os novos casos de covid na China.

O índice Nikkei encerrou o dia em queda de 0,98%, Hang Seng teve a maior queda na região com perdas de 1,7%, Shanghai recuou 0,39%, o Taiex caiu 0,99% e o KOSPI registrou baixa de 0,91%.

Na Europa os investidores reagem aos resultados corporativos e também aos números de inflação norte-americana que serão divulgados hoje (10). As bolsas operavam majoritariamente em queda no começo do dia com o índice alemão DAX com leve alta de 0,06%, o FTSE com alta de 0,04% enquanto o CAC caía 0,38% e o Euro Stoxx tinha uma leve queda de 0,06%.

CPI em foco

Hoje o indicador mais importante dos investidores globais é o Índice de Preços ao Consumidor dos EUA, o CPI que será divulgado às 10:30. O mercado espera uma alta de 0,6% em outubro após uma alta de 0,4% em setembro. Caso o número se confirme, a alta em 12 meses desacelaria de 8,2% para 8%. Já o resultado esperado para o núcleo do índice em outubro é uma alta de 0,5% e uma leve desaceleração anualizada de 6,6% para 6,5%.

E simultaneamente será divulgado o número total de pedidos iniciais por seguro-desemprego dos EUA que deve mostrar como o mercado de trabalho está reagindo ao cenário de juros mais altos. A projeção de mercado é uma leve alta nos números dos 217 mil pedidos da última divulgação para 220 mil na divulgação de hoje.

IPCA em outubro sobe mais do que o esperado

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA, de outubro foi divulgado hoje (10) pelo IBGE com uma alta de 0,59% no mês, quebrando a sequência de 3 meses de deflação e superando as expectativas de uma alta de 0,42% do último relatório Focus e de 0,44% da Anbima. O resultado acumulado em 12 meses continua em desaceleração que passa dos 7,17% para 6,47%, resultado superior aos 6,34% de projeção do mercado.

Dentre as categorias pesquisadas, as maiores altas vieram de Vestuário (1,22%) e Saúde e Cuidados Pessoais (1,16%) enquanto o grupo de Comunicações registrou deflação (-0,48%) e Educação teve leve alta (0,18%).

Já a inflação de serviços, principal setor da economia a sentir os efeitos da política monetária, registrou uma alta de 0,67% em outubro, desacelerando o acumulado em 12 meses de 8,5% para 8,1%.

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