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Fundos imobiliários ou imóveis reais: qual é a melhor escolha nesse momento?

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Pergunta de Sigefredo Fontoura de Souza: “​Imóveis, ter ou não ter? Eis a questão. Fundos imobiliários ou imóveis reais: qual é a melhor escolha nesse momento?”

Resposta de Jonata Tribioli: “Imóvel sempre foi e sempre será a melhor forma de proteger patrimônio e garantir lucros. Grandes investidores têm como uma das principais estratégias a diversificação de carteira, em que, sem sombra de dúvidas, ter imóveis como alicerce dos investimentos é uma excelente forma de garantir uma base mais segura para o patrimônio.
O cenário do mercado imobiliário está aquecido e com grandes expectativas para este segundo semestre de 2023.

A diminuição da taxa Selic, a volta do programa Minha Casa Minha Vida, a renegociação de dívidas mediante projetos federais e estaduais, a quantidade de empregos que continua em crescimento, inflação controlada, crescimento do PIB, realmente temos tudo para crescermos em todos os sentidos.

Imóveis em Águas Claras, Brasília DF, Brasil 1/5/2018 Foto: Andre Borges/Agência Brasília.
Imóveis em Águas Claras, Brasília DF, Brasil 1/5/2018 Foto: Andre Borges/Agência Brasília.

O mercado imobiliário de alto padrão pode encontrar um pouco mais de dificuldade na velocidade de vendas, as taxas para estes imóveis continuam altas e sua principal linha de financiamento é a caderneta de poupança, que teve o maior saque da história no ano de 2022.

As construtoras mais beneficiadas até o ano de 2026 serão as que trabalham com baixa renda, pois irão aproveitar os programas sociais habitacionais e as taxas mais baixas para a população.

Em relação aos fundos imobiliários, apesar de já ter tido melhores momentos, continua isento de IR e com uma rentabilidade parecida ou maior que muitos aluguéis. Em relação ao fundo de tijolo ou de papel, os FIIs de ‘papel’ proporcionam mais diversificação do que os de tijolo. Isso porque, ao investir em recebíveis imobiliários, o gestor fundo consegue alocar os valores em mais setores e tipos de ativos.

Ao investir em fundos imobiliários, não existe a preocupação de ter que encontrar um inquilino, ou com manutenção do imóvel, por exemplo, mas, apesar de repassar a rentabilidade mensalmente, o valor não é pre-fixado como nos aluguéis e sofrem variações conforme o mercado. Já os aluguéis têm um valor fixo, mas também possui um baita desconto de IR.

Em ambos os casos, como em tudo no mercado, tem sua parte mais positiva e sua parte mais negativa. O investidor precisa analisar atentamente de acordo com seus objetivos e, se preciso, contar com a ajuda de um profissional para ajudar com a análise.

Na minha opinião, se for possível, tenha os dois, imóveis reais e fundos imobiliários. Agora, não podemos esquecer do ponto principal para uma tomada de decisão, sendo claramente o objetivo para a realização do investimento. Qual é o objetivo? Renda passiva? Salário extra? Proteção de patrimônio? Multiplicação de patrimônio a longo prazo? Liquidez? Tendo o objetivo claro, fica mais fácil dar os próximos passos.”

* Jonata Tribioli, especialista em investimentos imobiliários e diretor da Neoin, empresa q atua no segmento de cotas de empreendimentos imobiliários

* As informações neste artigo são de inteira responsabilidade do autor e não do InvestNews e das instituições com as quais ele possui ligação. Envie sua pergunta para [email protected]

Este conteúdo é de cunho jornalístico e informativo e não deve ser considerado como oferta, recomendação ou orientação de compra ou venda de ativos.

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