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Bitcoin a US$ 23 mil: chegou a esperada ‘alta infinita’?

Com escassez programada e independência de autoridades centrais, ao longo dos anos, cripto só subiu.

ARTIGO*

Durante a primeira semana de 2023, o bitcoin (BTC) disparou aproximadamente 23%, deixando para trás a tendência de laterização do seu preço observada nas últimas semanas. Nesta quinta-feira (26), a cripto era negociada ao redor de US$ 23 mil. Com isso, muitos investidores têm se perguntado: “Será que essa essa alta vai continuar? Afinal, será que o mercado de baixa acabou?”

Moeda bitcoin dourada

De fato, o preço do BTC ainda está longe dos US$ 68.800, seu auge, causando certa ansiedade nos investidores mais inexperientes. No entanto, ao analisar a tendência de longo prazo da moeda, é possível ver que ela tem se mostrado uma opção de investimento muito rentável no decorrer dos anos. E defendo uma inegável tendência de “alta infinita”.

Por exemplo, em 2010 cada 1 BTC valia menos de um centavo. Em 2017, atingiu o valor recorde de cerca de US$ 20 mil. Já no final de 2021, alcançou seu topo histórico.

O bitcoin tem, sim, seus altos e baixos. Mas dados numéricos e até mesmo o famoso gráfico “Bitcoin Rainbow” (Gráfico Arco-Íris do bitcoin) mostram que seu preço não só cresceu ao longo dos anos, mas que sua projeção futura é que ele continue em altas subsequentes — mesmo que interrompido por quedas no meio do caminho.

Descrição: O Gráfico Arco-Íris do Bitcoin é uma ferramenta para visualizar a ação do preço do BTC ao longo do tempo. Embora não traga precisão exata quanto ao preço da moeda, ele pode ser usado como um guia para a tomada de decisão.

Fonte in tme: BlockchainCenter.net 

Em outras palavras, perguntar se “a tendência de baixa do BTC acabou” não faz sentido, pois a maior e mais valiosa criptomoeda do mercado nunca perdeu a tendência de alta — e nem deve perder. Mas para perceber isso, é preciso conhecer um pouco sobre a sua história e seus fundamentos.

Como tudo começou 

O bitcoin foi criado em 2008 pelo desconhecido Satoshi Nakamoto, mas só foi lançado no mercado em 2009. Mas afinal, como surgiu essa criptomoeda?

Primeiramente, o BTC foi criado como uma resposta à crise financeira de 2008, onde Nakamoto acreditava que o sistema financeiro tradicional era falho e queria uma forma de transações financeiras que não dependesse de bancos ou governos. 

Ele criou a moeda como uma forma de dinheiro digital descentralizado, onde as transações são registradas em um livro-razão público chamado blockchain.

Outro ponto é que desde sua criação, o bitcoin tem passado por diversas etapas evolutivas. Ele começou como uma forma de pagamento entre entusiastas de criptomoedas, mas com o tempo foi ganhando cada vez mais adeptos e se tornando um mainstream 360º na vida de milhares de pessoas, sendo mais que uma moeda para pagar por bens e serviços.

Por que o bitcoin voltou a subir?

Existem vários fatores que contribuem para a valorização do bitcoin. Um deles é a oferta limitada.

Diferentemente das moedas fiduciárias, aquelas emitidas por governos como real e o dólar, a quantidade máxima de BTCs que pode ser criada é de somente 21 milhões de unidades. Isso significa que, à medida que mais pessoas adquirem bitcoins, a oferta diminui, e isso faz com que o preço aumente.

Outro fator é a crescente aceitação da criptomoeda como forma de pagamento, seja por pessoas físicas, jurídicas ou até mesmo países. Por consequência, cada vez mais empresas e estabelecimentos aceitam bitcoin como pagamento, a sua demanda aumenta e, com isso, também seu preço.

Isso sem contar que o bitcoin também tem sido visto como uma forma de investimento segura em tempos de incerteza econômica, pois ele é diferente de tudo que já vimos. Afinal, ele é descentralizado e não é controlado por nenhum governo ou banco, o que o torna uma escolha segura contra a inflação e a instabilidade econômica.”

‘A tendência é de alta’… alta infinita?

O btcoin é uma tecnologia disruptiva que veio para mudar o curso da humanidade. Mais do que um ativo para investimento financeiro, ele é uma forma de protesto contra o status quo existente

É verdade que, mesmo já tendo 14 anos de existência, é impossível saber se o bitcoin irá perdurar por décadas, séculos ou milênios. Contudo, toda conjuntura deixa notável que há grande probabilidade de que ele deixe uma marca permanente no mundo.

O preço atual da moeda é uma oportunidade de ouro para adquiri-la pagando muito pouco. Desse modo, acredito que daqui a pouco tempo, a pergunta “será que essa essa alta vai continuar?” deve ser em tom negativo a fim de almejar uma queda, e não uma subida como atualmente. 

Mayara é co-autora do livro “Trends – Mkt na Era Digital”, publicado pela editora Gente. Multidisciplinar, apaixonada por tecnologia, inovação, negócios e comportamento humano.

*As informações, análises e opiniões contidas neste artigo são de inteira responsabilidade do autor e não do InvestNews.

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