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Economia

Pandemia e vacinação determinarão renovação de auxílio emergencial, diz Guedes

Ministro disse qu eé preciso que empresários entendam o momento crítico do país.

Paulo Guedes
Guedes prevê queda do dólar à frente. REUTERS/Adriano Machado/File Photo

O ministro da Economia, Paulo Guedes, repetiu nesta quinta-feira que a eventual prorrogação do auxílio emergencial depende do ritmo de vacinação e da evolução da pandemia.

“O auxílio emergencial é uma arma que temos e que pode, sim, ser renovada. Se as mortes continuarem e as vacinas não chegarem, teremos que renovar. Não é o nosso cenário hoje, mas é uma ferramenta que pode sim ser renovada”, disse, em participação em evento realizado pela Coalizão Indústria.

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Para o ministro, se o país continuar a vacinação em massa, a reabertura da economia pode tornar desnecessária a prorrogação do auxílio. “Se conseguimos vacinar 70% da população, com 100% dos idosos imunizados, não seria necessário estender o auxílio”, afirmou.

Renovação de crédito

O ministro passou um recado para empresários, dizendo que é preciso que eles entendam o momento crítico por qual passa o país, em função dos impactos da pandemia sobre a economia. “Não é momento para renovação de crédito, pedida por algumas empresas”, afirmou durante live da Coalizão Indústria.

Guedes não se aprofundou sobre exatamente a que segmento de crédito se referia, mas voltou a repetir que o governo de Jair Bolsonaro não dará espaço para fomentar “campeões” de vários setores, numa clara crítica ao governo do PT.

Para o ministro, o momento agora é de tentar ajudar as empresas de vários setores e, principalmente, de vários tamanhos.

Linha abundante de dólar

O ministro da Economia disse também que o governo tem trabalhado para destravar canais internacionais de crédito para os exportadores brasileiros. “É preciso ter linha abundante e barata em dólar. Não pode faltar crédito para exportação“, afirmou.

Segundo ele, desde que o ex-secretário especial de Comércio Exterior da pasta Marcos Troyjo assumiu a presidência do banco dos Brics, no ano passado, o volume liberado de crédito para os exportadores brasileiros saltou. “Tínhamos US$ 700 milhões em crédito dos Brics e já passamos para US$ 5 bilhões em pouco tempo”, completou.

Guedes disse ainda que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está trabalhando com o Banco Mundial e o Banco de Compensações Internacionais (BIS) para a disponibilização de linhas de crédito para exportações e importações, nos moldes do “Exim Banks” internacionais. “O governo também está trabalhando na questão de garantias dessas operações”, acrescentou.

Invasão

A participação do ministro da Economia no evento realizado pela Coalizão Indústria chegou a ser invadida por internautas estrangeiros. A fala do ministro foi sobreposta por músicas e gritos em outras línguas – nomes em alfabeto cirílico apareceram nas telas, no evento transmitido por meio da plataforma Zoom.

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