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Existem várias opções de investimentos no mercado à disposição de todos os perfis. Os ativos de renda fixa, muito apreciados pelos que não gostam de ousar, ficam em alta em épocas de juros altos. E são igualmente priorizados por quem quer fazer uma reserva financeira. Mas, por oferecerem menos risco, proporcionam rentabilidade menor.
Os ativos de renda fixa atendem bem os investidores que querem realizar determinada meta, focando no risco e no quanto rendem. Os mais conhecidos são a poupança, o CDB (Certificado de Depósito Bancário), Tesouro Direto e LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e LCA (Letra de Crédito do Agronegócio).
Um simulador de aplicação financeira é importante para auxiliar o investidor com projeções de rendimentos. Afinal, a depender do investimento, não há como estimar o rendimento futuro. Com o simulador, é possível fazer simulações de rendimentos de investimentos. Basta indicar um valor que projeta para depósito inicial e mensal, além de sinalizar por quantos meses deseja fazer os aportes.
A partir daí, o simulador mostrará o total investido, o rendimento no período e o rendimento mais o valor investido, conforme as taxas de rendimento de cada investimento. Ou seja, esta plataforma permite que você compare os investimentos, disponibilizando um simulador de Tesouro Direto, um simulador do Tesouro Selic, um simulador de renda fixa, um simulador de CDB e LC, bem como de LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e LCA (Letra de Crédito do Agronegócio), além do ganho adicional de cada um.
Não deixe de fazer as suas simulações e verificar qual investimento pode ser o mais adequado para as suas estratégias e objetivos.
Quem pensa em renda fixa costuma associá-la à segurança, riscos minimizados e remuneração, que já foi conhecida previamente, de forma que as surpresas serão evitadas.
Na prática, os investimentos são a compra de títulos por pessoas que vão emprestar dinheiro a instituições financeiras e ao governo. Na volta, o dinheiro terá juros. O investidor vai definir previamente taxas e prazos, de acordo com o seu perfil e a necessidade que terá do montante.
Os principais indicadores de referência para remuneração dos papéis são Selic, TR e CDI. A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira. Já o CDI (Certificado de Depósito Interfinanceiro) representa a média dos juros das operações de curtíssimo prazo registradas dia a dia pelos bancos entre si.
A TR (taxa referencial) é calculada a partir das médias das taxas dos CDBs prefixados. A tributação dos investimentos pode ser um fator de escolha entre um e outro. LCI, LCA e poupança, por exemplo, são isentos de Imposto de Renda. De forma geral, os ativos seguem a tabela regressiva do IR.
A alíquota mais alta é de 22,5% para quem não mexer nas aplicações por seis meses. Os investidores que deixam as aplicações como estão entre seis meses a um ano têm alíquota de 20%; e até dois anos, 17,5%. Quem segura o investimento para mais de dois anos vê a alíquota cair para 15%
“A renda fixa é escolhida muito pelo risco. A vantagem de se ter um risco menor, com oportunidades oferecidas pela renda fixa prefixada, que possibilita saber quanto o investidor terá ao final do prazo, atrai. Sem falar no Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que protege o investidor – e que não existe na renda variável”, diz Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos.
A desvantagem, segundo ele, é que em períodos em que a Selic está em patamares mais baixos, a renda variável se destaca, como foi visto em 2020, “quando os juros chegaram a 2%”.
Analistas dizem que o Tesouro Direto é o caminho mais fácil para quem quer sair da caderneta de poupança. Os ativos são vistos como seguros, mas até os mais ousados optam por eles, em busca de proteção e também de diversificação.
A segurança é porque a pessoa está comprando títulos do governo federal, 100% garantidos pelo Tesouro Nacional. Ou seja, o investidor empresta dinheiro ao governo. E dificilmente ficará sem receber do devedor.
É possível investir por meio de bancos e corretoras, pela internet. E a plataforma oficial do Tesouro Direto permite escolher papéis com diferentes vencimentos e rentabilidades.
O investidor precisa levar em conta questões pessoais e de mercado na hora de optar pelo melhor que lhe convém: os títulos prefixados e os pós-fixados.
Os ativos prefixados oferecem a vantagem de o investidor saber quanto vai receber no resgate, caso o faça no vencimento acordado previamente. Se decidir resgatar antes, pode perder ou ganhar dinheiro – aí entra a marcação e mercado.
Os títulos pós-fixados oferecem a possibilidade de conhecer como será a remuneração. Mas só no resgate o investidor fica sabendo qual será a rentabilidade. É que os títulos acompanham a variação da taxa básica de juros, anunciada nas reuniões do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), realizadas a cada 45 dias.
De acordo com Fernando Zetune Marrocco, CFP da Braúna Investimentos, não é recomendado entrar num ativo prefixado com prazo muito longo. “É arriscado, independentemente do cenário econômico. A taxa, para que o investimento faça sentido, tem que estar na ‘estratosfera’, diz Marrocco, O ideal, diz ele, para prazos mais longos, é fazer uma mistura: um ativo IPCA+ e um pós-fixado. “O mais seguro é o IPCA+, que oferece vencimentos mais longos”.
O Tesouro Direto oferece diferentes títulos ao investidor.
São títulos pós-fixados que possuem rentabilidade atrelada à Selic, que é a taxa “mãe” da economia, ou seja, a taxa básica de juros da economia. É o mais indicado para quem quer começar a investir no Tesouro Direto. Entre as vantagens: a opção é a considerada ideal para a reserva de emergência, para quem tem metas de curto prazo a cumprir e, entre os títulos, é o que representa o menor risco se uma venda antecipada for necessária.
Os ativos prefixados já se anunciam com o nome: têm taxa de juros fixa, e são conhecidos no momento em que o investimento é feito. É ideal para as pessoas que preferem saber exatamente o quanto vão receber no vencimento do título. É indicado pelos analistas para as metas de médio e longo prazos.
Trata-se de um ativo que protege o investidor da inflação, já que a rentabilidade está ligada a esse índice, medido pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA. Portanto, os ativos oferecem rendimento igual à variação da inflação, mais uma taxa prefixada de juros.
Como o investidor está protegido das variações da inflação, o ativo é boa opção para o longo prazo.
– As LCIs e as LCAs, letras de crédito imobiliário e do agronegócio, têm feito o coração dos investidores bater mais rápido porque oferecem uma grande vantagem fiscal: são isentas do Imposto de Renda (IR).
E têm mais uma coisa: contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), com valor de até R$ 250 mil por CPF.
Prefixadas – rentabilidade já definida quando a aplicação é feita.
Pós-fixadas – o ganho é atrelado a um determinado índice. O CDI (Certificado de Depósito Bancário) é o mais utilizado. Por isso o investidor só saberá quanto vai ganhar no momento do resgate.
– Híbridas – esses papéis oferecem um índice fixo e outro que vai variar de acordo com um indexador, como o IPCA, que mede a inflação brasileira.
Os papéis são emitidos pelos bancos, com o objetivo de captar recursos para os setores imobiliário e agronegócio, respectivamente. A pessoa investe e empresta dinheiro a uma instituição financeira emissora.
Os recursos das LCIs vão para as construtoras, incorporadoras e financiamentos imobiliários. O montante captado pelas LCAs é destinado às cooperativas e produtores rurais.
A principal diferença entre esses papéis é o lastro. As LCIs têm lastro nas carteiras de empréstimo relacionadas ao segmento imobiliário e mantidas pelas instituições que emitem os ativos. Mas as sociedades de crédito imobiliário, associações de poupança e empréstimo e companhias hipotecárias podem também emitir os papéis.
Já o lastro principal das LCAs são os empréstimos para as cooperativas de produtores rurais, que têm vasta participação: estão nelas os financiamentos relativos a beneficiamento, comercialização e industrialização de insumos, produtos agropecuários, máquinas e implementos.
A Certificação de Depósito Bancário é considerada a opção mais segura por quem está começando a investir.
Ao investir em CDB, a pessoa estará emprestando dinheiro a um banco, que vai devolver os recursos em um prazo determinado. Desta forma, o investimento possui uma data de vencimento e uma taxa, que pode ser prefixada ou pós-fixada.
Normalmente é possível resgatar o dinheiro do CDB antes do vencimento, a qualquer momento, mas o investidor não terá todos os juros prometidos, já que eles são pagos somente no vencimento do título. Isso varia conforme o emissor do CDB, assim como a rentabilidade oferecida.
A poupança é a aplicação mais tradicional, que já foi a “queridinha” dos brasileiros, mas oferece a pior rentabilidade no mercado. Trata-se de um investimento em renda fixa e, muitas vezes, o primeiro contato das pessoas com o costume de “guardar dinheiro”.
A facilidade é um ponto a favor. Basta escolher a instituição financeira, apresentar documentos e abrir a conta. Até menores de idade podem fazer isso. E os recursos são garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), de R$ 250 mil para cada CPF.
A inexistência de custos (tributos e tarifas) é outro ponto que chama a atenção do investidor, assim como a isenção do Imposto de Renda dos rendimentos. Após o resgate, o dinheiro cai na conta do investidor, sem burocracia.
Os rendimentos ficam disponíveis no dia do “aniversário” da conta – a data em que o investimento começou a ser feito. Se a pessoa resgatar um dia antes do “aniversário”, perde todo o retorno a que teria direito no período.
Do total que é aplicado na poupança, aproximadamente 65% são destinados ao mercado imobiliário. Ou seja, o dinheiro pode ser utilizado pelos bancos para conceder financiamentos a quem quer comprar um imóvel. Independentemente do banco escolhido para fazer a aplicação na poupança, o rendimento será o mesmo.
As regras da remuneração mudaram em maio de 2012. Desde essa data, se a Selic estiver acima de 8,5% ao ano, o investidor terá 0,5% de rendimento na data do “aniversário” da conta, mais a TR. Se o índice da chamada taxa mãe da economia estiver igual ou abaixo dos 8,5%, o ganho será equivalente a 70% da Selic.
Detalhe: quem tem aplicação na poupança anterior à data da modificação (maio de 2012) continua recebendo o mesmo rendimento de antigamente, 0,5% ao mês mais a variação da TR.
Em setembro de 2023 a taxa Selic, de 13,25%, estava em ciclo de queda. Diante desse cenário, a pedido do InvestNews, Fernando Zetune Marrocco, CFP da Braúna Investimentos, fez uma simulação de retornos considerando este período.
Quanto uma pessoa que investe R$ 5 mil em CDBs, LCIs, LCAs, Tesouro Prefixado e Tesouro IPCA+ terá dentro de um, cinco e dez anos?
No caso do LCI e da LCA, o ganho será isento de imposto – os investidores terão o “número cheio”. Qualquer um dos outros será necessário deduzir o imposto sobre o lucro.
É importante dizer que Marrocco levou em conta o IPCA de 4,29% em um ano, 5,45% em cinco anos e 5,76% em dez anos. No caso do CDI, os índices são, respectivamente, 10,76%, 10,70% e 11,35%. Os valores eram vigentes em setembro de 2023.
Quem investiu R$ 5 mil em algum dos ativos de renda fixa citados terá, em um ano (taxa prefixada de 9% ao ano), R$ 5.450,00 com IPCA+4,51% ao ano e 83,60% do CDI.
Com uma taxa ao ano de 11,5%, o ganho sobe para R$ 5.575,00 (IPCA+6,91% ao ano e 106,8% do CDI).
Se o prazo for de cinco anos, com a taxa de 9%, a rentabilidade será de R$ 7.693,12, com IPCA+3,36% e 84,1% do CDI. Se o índice for de 11,5% ao ano, terá IPCA+5,73% ao ano e 107,4% do CDI.
Com o planejamento em 10 anos, com os mesmos R$ 5 mil, o investidor terá, com uma taxa de 9% ao ano, ganho de R$ 11.836,82 (IPCA+3,06% ao ano e 79,29% do CDI). Com a taxa de 11,5%, o montante será de R$ 8.616,77 (IPCA+5,73% e 107,4% do CDI).
Veja como fica o investimento de R$ 5 mil em diferentes prazos e taxas:
CDB, LCI, LCA, Tesouro Pré e Tesouro IPCA+ | 9% a.a. | 9,5% a.a. | 10% a.a. | 10,5% a.a. | 11% a.a. | 11,5% a.a. | 12% a.a. | 12,5% a.a. |
1 ano
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IPCA + 4,51% a.a. | IPCA + 4,99% a.a. | IPCA + 5,47% a.a. | IPCA + 5,95% a.a. | IPCA + 6,43% a.a. | IPCA + 6,91% a.a. | IPCA + 7,39% a.a. | IPCA + 7,87% a.a. |
83,60% do CDI | 88,24% do CDI | 92,89% do CDI | 97,53% do CDI | 102,1% do CDI | 106,8% do CDI | 111,4% do CDI | 116,1% do CDI | |
R$ 5.450,00 | R$ 5.475,00 | R$ 5.500,00 | R$ 5.525,00 | R$ 5.550,00 | R$ 5.575,00 | R$ 5.600,00 | R$ 5.625,00 | |
5 anos
|
IPCA + 3,36% a.a. | IPCA + 3,84% a.a. | IPCA + 4,31% a.a. | IPCA + 4,78% a.a. | IPCA + 5,26% a.a. | IPCA + 5,73% a.a. | IPCA + 6,21% a.a. | IPCA + 6,68% a.a. |
84,11% do CDI | 88,78% do CDI | 93,45% do CDI | 98,13% do CDI | 102,8% do CDI | 107,4% do CDI | 112,1% do CDI | 116,8% do CDI | |
R$ 7.693,12 | R$ 7.871,19 | R$ 8.052,55 | R$ 8.237,23 | R$ 8.425,29 | R$ 8.616,77 | R$ 8.811,71 | R$ 9.010,16 | |
10 anos
|
IPCA + 3,06% a.a. | IPCA + 3,53% a.a. | IPCA + 4,01% a.a. | IPCA + 4,48% a.a. | IPCA + 4,95% a.a. | IPCA + 5,42% a.a. | IPCA + 5,90% a.a. | IPCA + 6,37% a.a. |
79,29% do CDI | 83,70% do CDI | 88,10% do CDI | 92,51% do CDI | 96,91% do CDI | 101,3% do CDI | 105,7% do CDI | 110,1% do CDI | |
R$ 11.836,82 | R$ 12.391,14 | R$ 12.968,71 | R$ 13.570,40 | R$ 14.197,10 | R$ 14.849,73 | R$ 15.529,24 | R$ 16.236,61 |
Fonte: Fernando Zetune Marrocco, CFP da Braúna Investimentos, que levou em conta dados da Anbima (inflação). Data: setembro/2023
Mesmo na renda fixa, chamada de “segura”, há muitas opções, o que deixa o investidor em dúvida. Mas existem também algumas formas que permitem avaliar bons ativos na hora de montar um portfólio diversificado.
Os indicadores de liquidez são usados para mostrar a capacidade financeira de uma empresa. A partir deles, é possível entender como anda a relação entre receita, patrimônio e despesas de curto e longo prazo.
Com estes dados, a companhia pode tomar decisões estratégicas visando a saúde financeira do negócio.
Um dos indicadores usados pode ser a liquidez corrente, que analisa o potencial que uma empresa tem de arcar com o pagamento de seus compromissos financeiros e dívidas.
Em tempo: entre os títulos que podem ser emitidos por empresas estão os CDBs e as LCIs, LCAs.
O índice de liquidez corrente é a relação entre os ativos e passivos circulantes de uma empresa. Isso mostra se a companhia tem condições de converter rapidamente ativos em dinheiro para pagar os investidores.
– Os ativos que podem ser convertidos em dinheiro são os chamados circulantes. Já os passivos circulantes somam dívidas, impostos e contas a pagar no curto prazo.
Os quatro indicadores de liquidez de uma empresa são: liquidez corrente, liquidez seca, liquidez imediata e liquidez geral
Eles traçam o cenário sobre a capacidade de pagamento em diferentes períodos: o curto e o longo prazo. Para calcular cada um deles, é preciso utilizar algumas informações que estão no balanço patrimonial da companhia.
O cálculo da liquidez corrente é a divisão do ativo circulante pelo passivo circulante da empresa. Se o resultado for acima de 1, é sinal que a empresa está com boa saúde financeira, pois tem caixa para pagar praticamente todas as obrigações no curto prazo.
A liquidez corrente é calculada desta forma:
Ativo Circulante/ Passivo Circulante = Liquidez Corrente
Exemplo: Uma empresa tem um ativo circulante de R$ 25 mil e um passivo circulante de R$ 21 mil.
25.000 / 21.000 = 1,19
Embora o resultado seja pouco acima de 1, a relação entre as receitas e as despesas da empresa para o curto prazo estão praticamente empatadas.